Em Monza, Massa encerra rumores e anuncia aposentadoria da F1 ao fim da temporada 2016

Claire Williams e Felipe Massa convocaram a imprensa para uma entrevista coletiva no começo da tarde em Monza e desfizeram o mistério. Após três temporadas, período em que foi um dos pilares da reação da escuderia britânica, o brasileiro vai encerrar seu vínculo no fim do ano. Mais do que isso. O piloto anunciou o fim da sua carreira na F1, encerrando um ciclo de 14 temporadas no esporte

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Fim do mistério. Depois de meses de especulação a respeito do futuro de Felipe Massa, a Williams confirmou, nesta quinta-feira (1), que o brasileiro vai encerrar sua carreira na F1 ao fim desta temporada. Pela manhã, a escuderia britânica anunciou a convocação da imprensa para uma entrevista coletiva no começo da tarde em Monza, com a presença do piloto de 35 anos ao lado de Claire Williams e da sua família. No fim das contas, veio a confirmação que alguns já esperavam: depois de quase 14 temporadas completas, 11 vitórias, 16 poles, 15 voltas mais rápidas, 41 pódios e o vice-campeonato mundial conquistado em 2008, Massa vai encerrar sua carreira na F1 ao fim de 2016.

“Durante a carreira de um piloto de F1, há momentos muito especiais e o que vou contar agora faz com que eu me emocione um pouco. Nos últimos meses, pensei muito sobre meu futuro e tomei a decisão de que ao fim desta temporada vou deixar a F1. A vida nos apresenta uma série de decisões, e acho que chegou o momento em que tenho de seguir e fazer algo diferente. Talvez eu volte a estar ao volante de um carro de corridas, mas a única coisa é que agora vou ter muito tempo para decidir o que vou fazer no futuro”, escreveu Massa ao site ‘Motorsport.com’, revelando sua decisão.

Monza é um lugar especial para Massa, não apenas pelos pódios conquistados, mas também por ter sido lá que, há exatos dez anos, Michael Schumacher, seu amigo e ex-companheiro de equipe na Ferrari em 2006, anunciou sua primeira aposentadoria da F1. Felipe falou com carinho do alemão.

“O motivo pelo qual escolhi Monza para anunciar minha saída da F1 não é casualidade. Há dez anos, em Monza, um piloto anunciou também que estava saindo, e foi ele quem mais influência teve na minha carreira: Michael Schumacher. Fui elevado a titular da Ferrari no começo da temporada 2006, mas me disseram que já em 2007 chegaria Kimi Räikkönen, de modo que minha experiência de vermelho poderia ter sido só de uma temporada. Então Michael tomou a decisão de sair, e isso me garantiu continuar na Ferrari para as temporadas seguintes. Dez anos depois deste dia, e no mesmo lugar, decidi anunciar minha decisão”, comentou.

Depois de ter deixado a Ferrari, Felipe viveu um período de lua de mel com a Williams. Feliz depois de ter encontrado vida nova e uma equipe sem tanta pressão em comparação com a Ferrari, Massa se mostrou mais leve e também fez declarações de amor à Williams, satisfeito por ter a chance de se sentir importante e acolhido pela equipe britânica, deixando claro que considerava a chance de encerrar sua carreira na escuderia.

 

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Massa chegou à Williams no fim de 2013, depois de se despedir da Ferrari, equipe pela qual teve passagem marcante na carreira, chegando ao auge com o vice-campeonato mundial em 2008. Entretanto, depois de um período de desgaste, Felipe preferiu mudar os rumos da sua trajetória e assinou com a Williams, sendo um dos pilares da reação da escuderia britânica, que esteve em baixa no começo da década.
Em sua fala, Massa deixou claro que ainda se ressente do que aconteceu no GP de Cingapura de 2008. Nelsinho Piquet, sob ordens de Flavio Briatore, bateu de propósito durante a prova para beneficiar seu então companheiro de equipe na Renault. Massa, naquela prova, entrou no pit-stop para fazer o reabastecimento, mas a Ferrari enfrentou problemas que prejudicaram diretamente o brasileiro.
 
Ao fim daquele campeonato, Massa chegou a ser campeão por 30s depois de ter vencido o GP do Brasil, num fim dramático de corrida em Interlagos. Mas o quarto lugar conquistado por Lewis Hamilton na última curva tirou o título do paulista e levou o britânico ao seu primeiro campeonato.
 
“Sem esse incidente, provavelmente teria sido campeão do mundo, e não fui por motivos relacionados como um erro de um piloto ou um problema da equipe, o que é mais difícil de aceitar”, lamentou.

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Massa vai encerrar sua passagem pela Williams após três temporadas, deixando a F1 ao fim do ano (Foto: Getty Images)

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Contratado para ser a referência em termos de experiência do time, Felipe teve ao seu lado nesses três anos o jovem e talentoso finlandês Valtteri Bottas. Foi um bom ano para o brasileiro. A Williams fez um bom carro, o FW36, empurrado pelo motor Mercedes, o melhor desta nova ‘Era Turbo’ da F1. 

 
Massa conquistou, além da pole-position em Spielberg, três pódios naquela temporada, em Monza, Interlagos e Abu Dhabi. Contudo, ficou atrás de Bottas na classificação depois de ter somado 134 pontos, ficando em sétimo lugar, contra 186 do colega, quarto no Mundial de Pilotos. Massa e Bottas ajudaram a Williams a terminar o Mundial de Construtores em terceiro lugar, um salto espetacular para um time que havia fechado o campeonato de 2013 apenas em nono, com cinco pontos marcados.
 
Em 2015, a disputa foi um pouco mais parelha entre os pilotos da Williams, embora Bottas não tenha disputado o GP da Austrália, o primeiro daquela temporada, em razão de uma lesão nas costas. Felipe somou o mesmo número de pódios do finlandês, terminando duas vezes no top-3: em Montreal e novamente na Itália. Ao fim de 19 corridas, Massa somou 121, contra 136 do seu companheiro de equipe. Com a ascensão da Ferrari, a Williams terminou em terceiro o Mundial de Construtores daquele ano, mantendo a posição lograda na temporada anterior.
Na mesma Monza em que conquistou seu último pódio na F1, Massa anuncia saída da F1 (Foto: AP)

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A temporada 2016, contudo, foi a mais difícil para Massa desde que ele se tornou piloto da Williams. O brasileiro não se acertou com o FW38 e enfrentou diversos problemas ao longo do campeonato. Seus melhores resultados foram dois quarto lugares, na Austrália e na Rússia. Desde o GP de Mônaco, em maio, até o último GP da Bélgica, Felipe somou apenas três pontos. O décimo lugar em Spa-Francorchamps encerrou um jejum de quatro corridas do veterano fora da zona de pontuação. Ao todo, Massa tem 39 pontos, muito atrás de Bottas, que tem 62. 

 
É fato que a Williams teve uma notória queda de rendimento, que se reflete na tabela do Mundial de Construtores. Em grande fase no campeonato, a Force India superou a equipe de Grove e assumiu o quarto lugars, fazendo Claire Williams expressar preocupação, uma vez que cada posição perdida reflete, ao fim do ano, a perda de uma considerável premiação em dinheiro paga pela FOM (Formula One Management) às melhores colocadas do campeonato.

Com a saída de Massa, resta saber, além do futuro do próprio brasileiro em termos de carreira no automobilismo como um todo, também quem será seu substituto na Williams. Bottas, segundo a imprensa alemã, renovou contrato com a equipe de Grove por duas temporadas. Também nesta quinta-feira, em Monza, Sergio Pérez, um dos pilotos que tem seu futuro indefinido para 2017, afirmou que vai anunciar seu destino no fim de semana do GP de Cingapura, dentro de 15 dias. O mexicano, que defende a Force India, deixou em dúvida para onde vai correr no ano que vem: "Vai ser o que eu sempre sonhei", comentou o piloto, afirmando que sua opção "será melhor em curto prazo".

Empresário de longa data de Massa, Nicolas Todt também exaltou a carreira do brasileiro, lembrando as vitórias, o vice em 2008 e o enrome carisma no grid. “Treze anos se passaram desde quando comecei a gerenciar a carreira de Felipe e parece que foi ontem. Compartilhamos alguns momentos fantásticos juntos, como sua primeira vitória na Turquia, em 2006, mas também alguns dolorosos, como o terrível acidente na Hungria, em 2009, onde ele quase perdeu a vida. O mais importante é que nós sempre nos mantivemos unidos nesta longa jornada e ter construído uma grande amizade que vai muito além do automobilismo é o que mais conta para mim”, escreveu.

 
“Hoje, Felipe anunciou sua aposentadoria da F1. Além de ser um dos melhores pilotos da sua geração, ele demonstrou durante toda sua carreira algumas qualidades humanas que podem ser um exemplo para todos nós. É difícil para mim não me sentir triste com isso, é o fim de um grande capítulo, mas a vida continua e tenho certeza de que o próximo capítulo será muito bonito. Estou muito ansioso para estar com ele e sua adorável família”, acrescentou.

A REPERCUSSÃO NO GRID DA F1

Tão logo anunciou ao mundo que sua carreira como piloto de F1 vai chegar ao fim com o GP de Abu Dhabi, o último da temporada 2016, Felipe Massa foi homenageado pelo mundo do esporte nesta quinta-feira (1). Vários pilotos e nomes ligados ao automobilismo exaltaram sua trajetória e seu caráter assim que tomaram conhecimento de que logo o brasileiro vai encerrar passagem vencedora pela F1.

 
Aos 35 anos, Massa fez amigos e tem o apreço de vários dos seus pares no grid da F1. A começar pelo seu atual e último companheiro de equipe no Mundial, Valtteri Bottas, que escreveu em sua conta no Twitter palavras de carinho ao veterano. “Parabéns pela sua grande carreira. Grande companheiro de equipe, grande pessoa e grande piloto. Vamos curtir o fim de 2016”.

Leia a reportagem completa.

 


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