Em Tóquio até quarta-feira, Kobayashi reclama de política e convocação de última hora para GP da Itália

Kamui Kobayashi está bem descontente com as decisões recentes da nova cúpula da Caterham, especialmente com a falta de transparência. Japonês ainda não sabe o que vai ser do seu futuro na categoria

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Até a quarta-feira, Kamui Kobayashi não sabia que disputaria o GP da Itália do próximo domingo. Tanto que estava em casa, em Tóquio, e só viajou para a Europa após receber o tardio aviso da Caterham — situação que não o agrada em nada.

Na equipe desde o início de 2014, Kobayashi foi tirado do GP da Bélgica para dar lugar a André Lotterer, alemão que compete regularmente no Mundial de Endurance com a Audi. Lotterer foi novamente chamado pelo time para andar em Monza nos próximos dias, mas se recusou a participar da prova sabendo que não poderia guiar em todas as sessões — no TL1, é Roberto Merhi quem vai guiar o carro.

A negativa do germânico obrigou Colin Kolles a recorrer ao nipônico, e o anúncio oficial só saiu nesta quinta-feira (4).

Kobayashi reclamou, ainda, da falta de transparência por parte da escuderia de Leafield. Ele disse que não recebeu nenhuma explicação decente a respeito dos acontecimentos das últimas semanas.

Kobayashi nem teve tempo de pentear o cabelo após a viagem de última hora do Japão para a Itália (Foto: Getty Images)

“Estou aqui pelo esporte, mas, olhando para as últimas duas semanas, eu acho que é mais política do que esporte. Tivemos conversas com advogados e isso é o que temos por enquanto. Eu tenho um contrato. Sou um piloto da Caterham e não depende de mim. Se eles disserem ‘simulador', faço o simulador, se disserem 'fique em casa', fico em casa, se disserem ‘corra', eu corro”, declarou em entrevista coletiva no paddock do autódromo de Monza.

“Claro que não estou feliz, mas não posso fugir disso”, admitiu.

O piloto contou que estava na Bélgica para a 12ª etapa do campeonato e permaneceu por lá durante o fim de semana, mas preferiu não comparecer ao circuito de Spa-Francorchamps. “Queria evitar problemas. Não estava claro o que tinha acontecido e não tinha nada para dizer. Eles não me deram uma razão, apenas disseram que eu não ia correr”, relatou.

Apesar da insatisfação, Kobayashi não quis atacar incisivamente a nova direção, que assumiu o controle do time no GP da Inglaterra, e culpá-los por sua ausência no grid em Spa e a incerteza com relação ao futuro na categoria.

“Se a direção não mudasse, talvez o time não estivesse correndo? Não sei a situação, realmente. As coisas não estão claras. Se eles querem sobreviver, precisam fazer algo, e acho que é o que estão fazendo. Precisamos olhar para outras oportunidades, mas vamos ver o que podemos fazer”, acrescentou.

GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' o GP da Itália, 13ª etapa do Mundial de F1, com a repórter Evelyn Guimarães e o fotógrafo Xavi Bonilla. Para acompanhar todo o noticiário, clique aqui.

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