Ocon classifica saída da Renault da F1 como “muito triste para automobilismo francês”

Esteban Ocon ainda lamentou a "sequência difícil" que está tendo com a Alpine e voltou a dizer que espera terminar a temporada da melhor maneira possível com a equipe

Prestes a começar a última sequência de corridas vestindo as cores da Alpine na Fórmula 1, Esteban Ocon falou quais são as expectativas para o GP dos Estados Unidos e também lamentou a escolha da Renault por deixar de produzir unidades de potência na categoria principal do automobilismo. De acordo com o francês, a decisão da montadora é “muito triste”.

Há alguns dias, o dono da A524 #31 declarou que gostaria de terminar o ano “em alta” com o time de Enstone, com quem conquistou a única vitória da carreira no GP da Hungria de 2021. Ao mesmo tempo, mostrou otimismo com o “novo desafio” que terá pela frente com a Haas, dizendo até mesmo que o principal objetivo para o futuro é conseguir “lutar contra a Mercedes“.

Mas antes de virar a página e começar a escrever esse novo capítulo em sua história, Ocon ainda precisa completar mais seis provas com a Alpine. O piloto de 28 anos pontuou em apenas quatro oportunidades até aqui — MiamiCanadáEspanha e Bélgica — e somou 5 pontos na competição. Olhando para a etapa no Circuito das Américas, neste domingo (20), ele sabe que terá mais um enorme desafio pela frente.

“Estamos tendo uma uma sequência difícil de corridas por causa do desempenho do carro. Isso está muito claro. Infelizmente, maximizamos o potencial em Singapura, mas não foi o suficiente para marcarmos pontos”, disse durante a entrevista coletiva em Austin. “Pierre [Gasly] terá as atualizações. Vou correr com o carro antigo neste fim de semana, mas espero ter as atualizações para as próximas corridas em diante”, continuou.

Esteban Ocon lamentou decisão da Renault em deixar a F1 (Foto: Alpine)

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“Então, sim, estamos animados para ver o que vai mudar no desempenho da equipe, e espero que nos coloque em uma posição melhor para terminarmos a temporada”, acrescentou.

Apenas nona colocada no Mundial de Construtores, com somente 3 pontos de desvantagem em relação a Williams, oitava colocada, a escuderia de Flavio Briatore já virou a chave e começou a planejar os próximos anos. Recentemente, a Renault decidiu deixar a classe rainha como fabricante de motores, o que abriu as portas para uma possível parceria com a Mercedes, visando principalmente o regulamento que entra em vigor em 2026.

“Como piloto da equipe, é difícil comentar sobre isso, mas como um francês, fã do esporte, e como um piloto francês, tudo o que posso dizer é que é uma situação triste. É muito triste para o automobilismo francês, mas não há mais nada que eu possa dizer”, finalizou Ocon.

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