Estatísticas da Fórmula E após eP de Mônaco
Os vencedores do GP de Miami de F1
Como foi o sábado do GP de San Marino de 1994
Como foi a sexta-feira do GP de San Marino de 1994
Fórmula 1

Ex-chefe da McLaren, Whitmarsh acha que F1 terá de fracassar completamente antes de se tornar grande de novo

Martin Whitmarsh, ex-chefe da McLaren e atualmente diretor de uma equipe na America’s Cup, segue a F1 à distância, mas não deixou de opinar sobre o momento atual da categoria. O ex-dirigente se disse triste com o cenário que vê e afirmou que o Mundial terá de fracassar completamente antes de se tornar grande novamente

Martin Whitmarsh está de volta ao mundo da Fórmula 1 (Foto: McLaren)

Martin Whitmarsh está de volta ao mundo da Fórmula 1 (Foto: McLaren)

 

Longe da F1 desde o início de 2014, quando foi desligado da chefia da McLaren, Martin Whitmarsh não ficou parado. Atualmente, o inglês segue envolvido com competições de barcos e é o diretor-executivo da Ben Ainslie, equipe que disputa a tradicional America’s Cup. Apesar da nova área, Whitmarsh acompanha à distância o Mundial e afirmou que a maior das categorias terá de fracassar completamente antes de se tornar um grande esporte novamente.

O ex-comandante da McLaren ainda se disse triste pelo cenário atual da F1. "Eu amo a F1 e adoro a McLaren", afirmou o britânico em entrevista à agência 'Reuters'. "Eu estive ali por 25 anos e estou triste pelo que acontece hoje", completou.

Martin Whitmarsh agora é chefe de uma equipe de barcos (Foto: Divulgação)

"Eu vou tentar ficar longe o quanto conseguir e vou evitar fazer comentários, mas estou triste com o que está acontecendo com o esporte. Acho que vai fracassar completamente antes de se tornar melhor e dar a volta por cima, na minha opinião. Mas realmente estou triste ver a F1 passar por tudo isso", acrescentou.

Whitmarsh afirmou também que parte dos problemas enfrentados pelo Mundial atualmente se deve ao fato de o esporte não ter se adaptado bem o suficiente às mudanças, o que tornou a "F1 um lugar muito difícil".

"Se você prestar atenção, o esporte está como era há 30 anos. Aí veio a indústria do tabaco e houve um crescimento, que trouxe a era das montadoras, quando tivemos de uma só vez sete das nove maiores empresas automotivas", explicou.

"Depois tudo isso se foi com a crise econômica e aí a coisa ficou diversificada. Mas para diversificar é preciso reconhecer, mesmo que lutando contra, que é preciso fazer isso em um nível levemente diferente", encerrou Martin.