Ex-presidente da Ferrari lembra informação sobre acidente de Schumacher: “Dia terrível”

Luca Di Montezemolo, presidente da Ferrari entre 1991 e 2014, recordou de como foi o dia 29 de dezembro de 2013 para ele. Ainda contou um pouco da vida com Michael Schumacher

Já faz dez anos. Exatamente uma década atrás, em 29 de dezembro de 2013, Michael Schumacher sofreu um grave acidente enquanto esquiava nos Alpes Franceses e nunca mais recuperou a vida pública. Amigo de longa data e ex-presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo recordou como foi aquele dia na ótica dele, que recebeu a notícia enquanto ainda era o chefão de Maranello.

Montezemolo passou pelo mesmo processo que quase todo o mundo: a situação real sobre o estado de saúde de Schumacher demorou a ganhar as dimensões apropriadas.

“Estava no escritório de Maranello quando Stefano Lai, então diretor de comunicações, trouxe a notícia. Naquele momento, não tínhamos a percepção correta do que havia acontecido e pensamos que ele tinha fraturada uma perna ou as duas”, recordou em entrevista ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport.

Depois de alguns minutos, a notícia se tornou mais clara e fez com que a preocupação aumentasse. Quando menos eu falo, melhor me sinto, porque foi um dia terrível”, contou.

Michael Schumacher levou o hexa com a Ferrari em Suzuka, 2003 (Foto: Fórmula 1)

Além daquele dia, Montezemolo fez questão de ir além e reforçar que viveu uma relação maior que apenas de presidente-piloto com Schumacher. As duas famílias se encontravam constantemente e passavam férias juntas.

“Tinha uma relação ótima com Michael mesmo depois que ele saiu da Ferrari. Tenho memórias maravilhosas da minha casa em Bologna com Mick e Gina-Maria, ambos muito jovens. Eles vinham principalmente no verão”, lembrou.

“Costumávamos colocar Mick para dormir e Michael tinha medo dos insetos, então punhamos uma rede de mosquitos na cama. Schumi ia lá a cada dois minutos ver se a proteção estava segura. Era um pai muito atencioso e carinhoso”, lembrou.

Montezemolo, que virou sinônimo de Ferrari ao viver participação dividida em duas passagens que duraram, ao todo, mais de 40 anos, foi o responsável por contratar Michael para 1996 e permaneceu no cargo durante todas as glórias da década seguinte. Schumacher deixou a Ferrari ao se aposentar da F1 pela primeira vez, no fim de 2006.

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