Fã de Schumacher e Senna, Ocon vai ao limite do esforço para brilhar na F1: “Treinei todos os dias até vomitar”

Piloto francês disputará sua primeira temporada completa na F1, pela Force India. Em conversa durante os testes em Barcelona, ele falou sobre seus ídolos, sobre os maiores rivais, os novos carros da categoria e fez uma inconfidência: a preparação física para se adaptar às exigências do novo regulamento foi tão intensa que ele passou mal inúmeras vezes

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À primeira vista, o francês Esteban Ocon não se parece muito ao estereótipo de piloto de F1. Primeiro, pelo físico: com 1,86m, ele é o piloto mais alto do grid; segundo, pela simpatia e naturalidade como responde às perguntas, sem parecer se preocupar muito em ser politicamente correto. 

 
Por isso, nos 15 minutos de conversa que teve com o GRANDE PRÊMIO em Barcelona, saíram pérolas como “se Felipe Massa fosse um idiota, eu não estaria feliz com a volta dele, mas ele não é”, ou “a Mercedes precisava de um piloto experiente; eu, que tenho nove corridas na F1, acho que uma vaga na Force India já é uma surpresa”, e também revelação sobre o ritmo insano de preparação física dos pilotos atuais
 
Ocon afirmou que, para se adaptar à exigência física dos novos carros, precisou se submeter a um esforço que o levava ao limite: “Eu vomitava todos os dias”, confessou o jovem de apenas 20 anos, que tem Michael Schumacher e Ayrton Senna como máximas referências na carreira.  

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Esteban Ocon falou com exclusividade ao GRANDE PRÊMIO durante os testes em Barcelona (Foto: Force India)
GRANDE PRÊMIO – Comecemos pelo início: suas impressões do novo carro da F1 aqui nestas duas semanas de testes. É realmente muito diferente?
 
Esteban Ocon – Sim, é muito diferente. Tivemos dificuldades no início, o carro não estava muito bom, não estava me sentindo muito confortável para pilotá-lo, mas claro, é um carro novo, é normal. Agora o desafio é ir melhorando. Nos últimos dias de testes pude dar até 142 em um dia, e fiquei feliz com o carro. Gostei de como o carro melhorou durante os testes. 
 

GP – E como é essa experiência de mudar de equipe na F1?
 
EO – É algo com o que já me acostumei. Sempre quando você muda de categoria você muda de equipe… Estou começando a me acostumar [na nova equipe], e ter uma grande pré-temporada é crucial, e eu tive… Estou gostando da maneira de trabalhar da nova equipe. 
 

GP – O fato de vir da Manor, a menor equipe da temporada de 2016, te ajuda de alguma forma?
 
EO – Eu aprendi muito por lá. A maneira de trabalhar na F1 é parecida, seja qual for a equipe. A Manor era uma equipe muito profissional, que trabalhou muito para poder correr neste ano e estar nesta temporada [a equipe encerrou as atividades em 2016]. Aqui [na Force India] é diferente porque temos mais pessoas, mas a maneira de ver as coisas é mais ou menos igual. É uma equipe com mais gente, mas as principais pessoas com as quais você trabalha costumam ser as mesmas. 
Esteban Ocon destacou sua passagem de meia temporada pela hoje extinta Manor (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
GP – Você disse que o carro atual é diferente. Isso significa que é mais fácil ou mais difícil de guiar? 
 
EO – Eu diria que são mais difíceis, porque são mais rápidos, e mais rápidos em todas as partes da pista. Então, em uma velocidade mais alta, quando você perde o controle do carro é mais difícil corrigir. Depende muito do vento, também, porque tem mais pressão aerodinâmica, e você está no limite, em alta velocidade, com um pouco de vento você pode rodar. Isso torna as coisas mais difíceis. 
 

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GP – Mais difícil de controlar significa mais perigoso, ou não necessariamente?

 
EO – Não… Os carros passaram em todos os testes de segurança. Eles são mais rápidos, mas não tão mais rápidos na reta, e acho que os acidentes seriam na mesma velocidade. É claro que você vai mais rápido nas curvas, mas também tem um carro mais colado ao chão, então nesse ponto é mais ou menos a mesma coisa. 
 

GP – Mas é mais fácil perder o carro, então podem acontecer mais rodadas?
 
EO – Sim… Não é que seja mais fácil perder o controle, mas é mais difícil de corrigir, é bem mais difícil do que antes. 
 

GP – Fernando Alonso disse que, com esses novos carros, a F1 volta a ser “corrida de verdade”… 
 
EO – Eu concordo com ele. A gente vai acelerar mais por causa dos pneus, por causa da aderência do carro… Vamos estar mais tempo de pé embaixo, é mais “corrida de verdade”, e isso é mais legal. 
 

GP – Ao mesmo tempo, parece ser mais difícil seguir um carro, o que pode dificultar as ultrapassagens, certo?
 
EO – Eu ainda não segui durante uma corrida, mas fiquei atrás algumas vezes nos testes e não pareceu tanto. Até acho que será… mas até agora, não.
Esteban Ocon não esconde a admiração por lendas como Senna e Schumacher (Foto: Force India)

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GP – Você tem algum ídolo ou inspiração? 

 
EO – Com certeza, Michael [Schumacher]. Meu capacete fala muito sobre isso, aqui está ele [mostra o capacete, praticamente uma réplica do usado pelo alemão na Ferrari]. E também Ayrton, quando eu cresci eu assisti a vídeos dele, filmes, essas coisas… 
 

GP – Realmente o capacete é quase uma cópia do usado pelo Schumacher…
 
EO – Sim! Eu mudei algumas coisinhas, coloquei meu nome, uma Torre Eiffel em vez do dragão que ele tinha… mas quero manter sempre esse desenho parecido com o dele. 
 

GP – E por que o Schumacher te inspira tanto?
 
EO – Acho que ele mudou a história da F1. Se você observar a F1 de quando ele chegou e de quando ele saiu, é um esporte completamente diferente. Ele mudou tudo, em todos os níveis, e será uma lenda para sempre. 
 

GP – Você se lembra de alguma corrida dele em especial?
 
EO – Sim, eu fui a Magny-Cours em 2006, quando ele ganhou o GP da França… Então eu me lembro muito bem daquela corrida. 
Esteban Ocon foi grande rival de Verstappen e o derrotou na F3 Europeia (Foto: Force India)
GP – Mudando da inspiração para os rivais… Quem foi o adversário mais complicado que você já enfrentou?
 
EO – Eu diria que foram Ghiotto [Luca Ghiotto, atualmente na F2], Verstappen e Blomqvist [Tom Blomqvist, atualmente no DTM]. Esses três. 
 

GP – E dá para aprender algo com eles?
 
EO – Nada muito especial. A gente estava brigando o tempo todo, igual cachorro e gato (risos). 
 

GP – A F1 está cada vez mais jovem, e você é um exemplo disso. O que acha de um piloto tão experiente como Felipe Massa ter decidido ficar, depois de anunciar a aposentadoria?
 
EO – Ele é um cara legal, gosto muito dele. Estou feliz pela volta dele. Se ele fosse um idiota eu não estaria feliz, mas ele não é, então… (risos) Eu gostaria que o Felipe tivesse ganhado o título de 2008, porque ele merece pelo menos um título, talvez ele ainda tenha muito sucesso no futuro; mas aquele eu queria que ele tivesse conquistado. 
Esteban Ocon gostou do retorno de Felipe Massa à F1 (Foto: Force India)
GP – Já dá para tentar prever quais serão as forças da temporada? Pelo que vimos aqui em Barcelona, parece que a ordem será algo como Mercedes, Ferrari, Red Bull, Williams… Onde está a Force India nesse ranking?
 
EO – Acho que é muito cedo para fazer esse tipo de ranking… 
 

GP – Sim, mas nós jornalistas gostamos dessas coisas, e quase sempre erramos….
 
EO – Acho que vão errar de novo (risos)… Mas acho que os três primeiros serão esses mesmo, mas os outros temos de esperar para ver. Acho que todos estão escondendo o jogo, mas quando a temporada começar algumas coisas vão mudar. 
 

GP – Quando Nico Rosberg anunciou a aposentadoria, Toto Wolff disse que o celular e a caixa de e-mails dele não paravam…
 
EO – Acho que é normal… 
 

GP – …E você mandou alguma mensagem pra ele pedindo uma chance?
 
EO – Não, não… Eu já estava feliz com a minha vaga na Force India. É claro que mandei uma mensagem pra ele, mas não foi exatamente nesse sentido. 
Ocon defendeu a decisão da Mercedes de buscar um piloto mais experiente para substituir Rosberg (Foto: Force India)
GP – Falamos com o Wehrlein e ele disse que Toto ligou pra ele e disse que precisaria de um piloto mais experiente…
 

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EO – (Interrompendo) E eu acho que é verdade, mesmo. Pra chegar a uma posição como essa, é necessário mais experiente. Eu só tenho 9 GPs, era muito cedo para mim para chegar lá. Acho que uma vaga na Force India já é algo inesperado para alguém que tem apenas 9 corridas… Eu sei que fiz um bom trabalho na Manor, mas essa oportunidade que tenho agora já é ótima. Ele realmente queria um piloto mais experiente e uma vaga na Mercedes é uma grande responsabilidade… 

 

GP – Esse novos carros requerem um preparo físico intenso. Como foi sua preparação física para esta temporada?
 
EO – Olha, eu não posso fazer mais do que eu fiz… Eu fiz academia até no Natal, se eu não estivesse pronto eu desistiria de correr agora mesmo. Eu não podia mais, eu estava vomitando todo dia de tanto fazer exercício… (risos)
 

GP – Como assim vomitando?

EO – É… Eu estava treinando todos os dias de 9h às 19h, às vezes até às 20h, ou até às 21h… Todos os dias, de domingo a domingo. 

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