Família de María de Villota chega a acordo com Manor e anuncia fim de processo judicial sobre acidente fatal

O processo judicial movido pela família da piloto María de Villota, morta em 2013, contra a Manor foi encerrado nesta quarta-feira (11) após cerca de dois anos correndo na justiça. Sem valores divulgados, as duas partes se acertaram

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Exatos quatro anos após a morte de María de Villota, a família da pilota espanhola anunciou o fim do processo judicial que mantinha contra a Manor. Em comunicado apresentado na manhã desta quarta-feira (11), a firma inglesa de advocacia Slater and Gordon confirmou que as partes chegaram a um acordo. Os valores não foram divulgados.

 
De Villota era pilota de testes da antiga equipe Marussia – que em 2015 virou Manor – em 2012, quando foi realizar uma demonstração com o carro da F1 em Duxford, na Inglaterra. A espanhola apareceu com o carro em frente ao público e concluiu o trabalho sem problemas, mas, na volta para a área estabelecida como pit-lane, acabou batendo num dos caminhões de transporte da escuderia.
 
María perdeu um dos olhos, o olfato e o paladar após ficar em situação gravíssima no hospital, mas recuperou uma vida normal e até tornou-se comentarista de TV nos meses seguintes. De supetão, em 11 de outubro de 2013, aos 33 anos, ela foi encontrada morta no quarto do hotel onde estava hospedada em Sevilha. A causa da morte: danos neurológicos causados pelo acidente. 
 
Em 2015, uma investigação conduzida pela Agência de Saúde e Segurança do Reino Unido determinou que nenhuma ação deveria ser tomada contra a Manor – apesar de concordar que algumas circunstâncias do caso foram errôneas por parte da equipe, que não orientou a pilota devidamente. Após a decisão a família resolveu entrar com o processo definido agora. 
 
"A família da María de Villota está satisfeita em dizer que chegou a um acordo com a Manor no que diz respeito ao processo ao acidente de María, em 3 de julho de 2012", disse o comunicado de imprensa. "O acidente aconteceu por vários motivos, um deles foi um caminhão estacionado na área do pit com a rampa de carregamento levantada. María não foi culpada com isso", seguiu.
María de Villota (Foto: Getty Images)
"Foi um acidente trágico que chocou a equipe e todos que a conheciam. Sua falta é sentida demais", seguiu o comunicado. 
 
"É um momento importante, porque a família pode colocar seus esforços na continuidade do Legado de María. O legado de María é um movimento criado para dar continuidade aos programas de solidariedade de María, focados sobretudo nas crianças com doenças neurodegenerativas e pessoas com recursos financeiros limitados. Novamente, a família agradece a todos os fãs e amigos que torceram por María durante a carreira, particularmente depois do acidente. Para aqueles que ainda continuam lembrando dela ajudando as pessoas mais necessitadas com felicidade e sorriso", encerrou. 
 
A Manor F1 fechou as portas e encerrou as atividades no último mês de março, mas o acordo foi resolvido pela agência de responsabilidade civil que cuida do caso da antiga escuderia. 
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