Drugovich especula sobre Indy e diz que “fez certo” ao ficar na F1: “Sonho segue vivo”
Em coletiva que contou com a presença do GRANDE PRÊMIO, Felipe Drugovich ainda negou qualquer arrependimento por não ter feito parte de um programa de pilotos durante os anos em que competia nas categorias de acesso à Fórmula 1
Sem vaga garantida no grid da Fórmula 1 para a temporada 2025, Felipe Drugovich vira e mexe precisa lidar com as perguntas relacionadas ao futuro. Apesar de aparentemente não ter chances de se tornar titular da Aston Martin no curto prazo, já que tanto Fernando Alonso quanto Lance Stroll renovaram contrato recentemente, o brasileiro negou que se arrepende do fato de ter focado na categoria principal do automobilismo em vez de aproveitar outras portas que se abriram.
Atualmente competindo na European Le Mans Series (ELMS) pela Vector, o piloto de 24 anos chegou a competir na icônica 24 Horas de Le Mans pela Cadillac em 2024. Além do endurance, Drugovich também se aventurou em alguns testes com a Maserati na Fórmula E e, mais recentemente, com a Ganassi na Indy, quando completou mais de 100 voltas no circuito de Barber, Alabama. Em todas as categorias, foi elogiado pelo desempenho demonstrado.
Presente em Interlagos para acompanhar o time de Lawrence Stroll no GP de São Paulo, 21ª etapa da temporada, Felipe foi questionado se acredita ter feito a escolha certa ao abrir mão de outras classes, principalmente a norte-americana, para continuar esperando por um lugar na F1.
“Sim, sim. Acho que diferente do que muitos pensam, o sonho da Fórmula 1 ainda é vivo, não só dentro de mim, mas também da equipe. E acho que se eu quiser ir para a Indy em algum momento, a chance que tinha no ano passado não mudou. Mas se provavelmente eu fosse e tirasse um pouco o pé da Fórmula 1, é uma coisa que me dificultaria para o futuro caso viesse a chance”, disse em entrevista coletiva que contou com a participação do GRANDE PRÊMIO.
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“Então acho que fiz certo em me manter aqui por mais um ano. Olhando para o ano que vem, ainda não sei qual vai ser o caminho que vou tomar, se vou continuar focado aqui, se vou pra outra coisa, se dá para fazer os dois, não sei. Mas, no momento, foi o certo, sim”, garantiu.
Quando venceu a Fórmula 2, em 2022, Drugovich não fazia parte de nenhum programa de pilotos, um caminho adotado por muitos jovens que esperam um dia chegar à categoria máxima — Andrea Kimi Antonelli e Oliver Bearman, por exemplo, que estão confirmados no grid de 2025, foram adotados por Mercedes e Ferrari, respectivamente, quando ainda estavam dando os primeiros passos. No fim daquele mesmo ano, o brasileiro se tornou o primeiro membro da Academia da Aston Martin, e ainda permanece esperando por uma oportunidade como titular desde então.
Ao ser confrontado com o questionamento se, de alguma forma, sente arrependimento por não ter ingressado em um programa de qualquer equipe antes, o paranaense foi direito ao ponto e respondeu “não”.
O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP de São Paulo, em Interlagos, e transmite classificação e corrida em segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte, na GPTV, o canal do GP no Youtube. Depois das atividades de cada dia, debate tudo o que aconteceu no Briefing. No sábado (2), a corrida sprint será às 11h (de Brasília, GMT-3), ao passo que a classificação acontece às 15h. No domingo (3), a largada está marcada para as 14h. O GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ com os repórteres Evelyn Guimarães, Gabriel Carvalho, Gabriel Curty, Luana Marino e Pedro Henrique Marum, além do fotógrafo Rodrigo Berton.
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