Ferrari e McLaren também contabilizam perdas significativas com colapso da Marussia, revela jornal inglês
De acordo com reportagem do jornal inglês 'The Telegraph' deste domingo (28), a Ferrari e a McLaren também devem ter perdas significativas por causa do colapso financeiro da Marussia
A Ferrari e a McLaren também devem contabilizar uma enorme perda financeira com o colapso da Marussia. A informação está em uma reportagem do jornal inglês 'The Telegraph' deste domingo (28). De acordo com a publicação, os administradores legais da equipe anglo-russa divulgaram, por meio de um documento no dia 18 de dezembro, as conclusões da situação financeira do time.
O material mostrou que a escuderia tinha uma dívida com a Ferrari de US$ 25 milhões (R$ 67 mi) por conta do fornecimento dos motores. Já a McLaren, que tinha uma parceria técnica com a esquadra chefiada por John Booth, terá um prejuízo de US$ 11 milhões (R$ 29 mi).
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Ainda segundo o jornal, a Lloyds Development Capital, divisão privada do banco Lloyds, tinha cerca de £ 13 milhões (R$ 54 milhões) como garantia dos ativos da Marussia. Mas a equipe tem cerca de 200 outros credores ainda.
Os administradores afirmaram que o LDC tem prioridade frente aos demais credores, mas o pagamento não deve ultrapassar os £ 1,6 milhão (R$ 6,6 milhões). "Os credores sofrerão uma carência significativa. Não existe propriedade suficiente para permitir uma distribuição a todos os credores", afirmou Geoff Rowley, um dos responsáveis legais pela escuderia.
A Marussia encerrou suas atividades no início de novembro, quando cerca de 200 funcionários foram demitidos. Devido à séria crise financeira, a equipe ainda perdeu os três últimos GPs da temporada 2014. Grande parte dos ativos do time foi leiloada neste mês, incluindo três carros, mas não os motores.
A equipe anglo-russa fechou a temporada com dois pontos, os primeiros de sua breve história na F1, depois que Jules Bianchi cruzou a linha de chegada em nono no GP de Mônaco. Só que o ano termina de forma melancólica para o time. Além do colapso, Bianchi segue internado em estado estável, mas crítico, depois do grave acidente que sofreu na etapa do Japão, no início de outubro.
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.