Ferrari mira “corrigir problemas com salto” para voltar à briga na F1 2024
Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, reconheceu a seriedade do problema que a equipe enfrenta com os quiques e colocou a solução como uma das prioridades em 2024
A Ferrari regrediu como força no grid da Fórmula 1 em 2024 e viu a SF-24 voltar a sofrer com os quiques, problema que não era visto entre as equipes desde que o regulamento que explora o efeito-solo entrou em vigor em 2022. Frédéric Vasseur, chefe dos italianos, está determinado a resolver esse impasse e aposta que, quando o problema for solucionado, a escuderia de Maranello vai poder voltar a brigar pelas primeiras posições.
Apesar de ter começado a temporada como segunda força do grid e de vencer os GPs da Austrália e de Mônaco, a Ferrari perdeu rendimento ao longo da competição e viu McLaren e Mercedes crescerem na disputa.
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A queda dos italianos começou no GP do Canadá, etapa que aconteceu logo após a corrida no principado. O calvário durou até, pelo menos, o GP da Inglaterra e os italianos só foram mostrar uma ligeira reação nos GPs da Hungria e da Bélgica. No momento de baixa, a Ferrari se perdeu com as atualizações e voltou a sofrer com os saltos quando a SF-24 alcança altas velocidades.
Por isso, Vasseur colocou como prioridade solucionar o porpoising. O dirigente acredita que, ao resolver esse problema, Charles Leclerc e Carlos Sainz poderão voltar a brigar pelas primeiras posições.
“Corrigir o salto é um passo no desempenho. Estamos nos esforçando muito para trazer algo e faremos isso o mais rápido possível. Também temos um bom segmento de pistas para nós com Monza, Baku e Singapura — boas pistas para as características do carro. O mais importante é marcar o máximo de pontos e o objetivo ao chegar em Spa-Francorchamps era não perder muitos pontos para a McLaren e a Red Bull, e isso também vale para Zandvoort”, disse Vasseur.
“O GP da Bélgica é um bom exemplo, porque a Mercedes estava realmente com dificuldades na sexta-feira. Quando dizemos dificuldades, é porque eles provavelmente estavam no final do pelotão [das quatro melhores equipes], mas por dois décimos [de segundo por volta]”, explicou”, finalizou o chefe da Ferrari.
A Fórmula 1 voltará às pistas após as férias de verão entre os dias 23 e 25 de agosto para o GP dos Países Baixos, em Zandvoort.
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