Ferrari se vê “não muito longe” de Verstappen para corrida em Jedá: “Questão de décimos”

Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, disse ainda que a equipe mostrou um bom ritmo de corrida nas simulações feitas nos treinos livres, portanto espera por um bom resultado em Jedá

Apesar de ter visto Charles Leclerc perder a pole-position do GP da Arábia Saudita para Max Verstappen por 0s3, a Ferrari saiu da classificação deste sábado (8) otimista por notar o progresso comparado ao ano passado. Frédéric Vasseur afirmou, inclusive, que hoje se trata de tirar “décimos”, e não mais 1s.

Leclerc fez a sua melhor volta em 1min27s791, enquanto Verstappen fez 1min27s472. Após a sessão que definiu o grid de largada, Vasseur disse que já esperava por uma classificação difícil e explicou como a diferença de performance entre os pneus macios novos e usados comprometeu o tempo de volta de Charles.

“Foi mais difícil fazer uma volta boa com pneus novos porque é preciso aquecê-los. Foi mais fácil com os macios usados. Na última tentativa, Charles fez uma excelente volta de instalação e uma excelente volta rápida, mas não foi suficiente para bater Max”, lamentou o dirigente francês, salientando que confia no ritmo da Ferrari para a corrida, uma vez que o time demonstrou boa performance nas simulações feitas nos treinos livres.

“Vamos ver se começarmos [a corrida] com os macios. Na semana passada tivemos dois carros nas primeiras posições, desta vez apenas um. Tivemos um bom ritmo na simulação de corrida. O importante é focar em nós mesmos e ter uma boa estratégia, pois muitas vezes Jedá traz bandeiras vermelhas, safety-cars que tornam a corrida imprevisível. Teremos de ser oportunistas nos momentos certos”, completou.

Oliver Bearman recebeu elogios do chefe da Ferrari (Foto: Ferrari)

Ao ser questionado se acreditava na possibilidade de Leclerc bater Verstappen, Frédéric chamou atenção para o forte ritmo de corrida do piloto da Red Bull, mas assegurou que a Ferrari “não está tão longe”. “É uma questão de décimos”, frisou.

“Claro, em 60 voltas isso vira muita coisa, mas é uma questão de décimos. Precisamos ser capazes de dar aqueles pequenos passos demos. No ano passado, começamos 1s atrás e depois melhoramos, chegando a lutar contra ele em algumas situações. Este ano, começamos em uma posição melhor e temos de manter a mesma abordagem e a mesma aplicação para melhorar até nos pequenos detalhes. Temos de continuar pressionando, então veremos o resultado”, seguiu Vasseur, que, por fim, teceu elogios a Oliver Bearman pela estreia — o jovem britânico de 18 anos assumiu o lugar de Carlos Sainz, cortado do fim de semana por conta de uma apendicite.

“Ollie teve um desempenho fantástico hoje. Ligamos para ele às 14h (horário local) e dissemos que estaria no TL3. Ele fez um ótimo trabalho e perdeu o Q3 por apenas alguns centésimos de segundo. Para mim, foi uma sessão excelente. Focamos pela manhã em fazê-lo treinar os procedimentos, a largada, os pit-stops e assim por diante. Amanhã será outro desafio, mas hoje correu bem”, concluiu.

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