A Ferrari não conseguiu se recuperar após uma classificação ruim para o GP da Cidade do México, e tanto Carlos Sainz quanto Charles Leclerc fizeram corridas bastante apagadas no Autódromo Hermanos Rodríguez — o espanhol foi o quinto, enquanto o monegasco terminou em sexto. Chefe da equipe italiana, Mattia Binotto reconheceu que o desempenho ficou muito abaixo do necessário para buscar um pódio e evitou atribuir a culpa ao motor.
“Nós não interpretamos bem essa corrida, mas acho que isso não diz respeito a uma área específica” admitiu Binotto. “Sofremos com as unidades de potência, mas isso é apenas um aspecto. Faltou tração, faltou saída. No momento, não há uma resposta certa e há mais de um fator”, lamentou.
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Apesar da tristeza pelo resultado e pela distância para os carros de Red Bull e Mercedes, Binotto espera usar as duas semanas sem corridas da Fórmula 1 para tentar encontrar soluções. Além disso, o italiano revelou que considera fazer mudanças no motor de Sainz para a próxima etapa, o GP de São Paulo.
“Espero que nessas duas semanas, tenhamos a oportunidade de confrontar [os dados], analisá-los e encontrar a melhor solução para as duas últimas corridas da temporada”, afirmou. “Não descarto fazer mudanças nos componentes da unidade de potência de Sainz no Brasil”, finalizou.
A Fórmula 1 continua em duas semanas, entre os dias 11 e 13 de novembro, com o GP de São Paulo, etapa brasileira, direto de Interlagos. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo ‘IN LOCO’ com equipe cheia.