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Fórmula 1

FIA isenta Verstappen e nega punição por ultrapassagem sob safety-car em Abu Dhabi

Protestos da Mercedes sacudiram o pós-corrida da Fórmula 1 em Abu Dhabi após o título de Max Verstappen na pista. Um deles já foi resolvido e não deu em nada

A postura de Max Verstappen no safety-car de Abu Dhabi não será mais aceita (Foto: Reprodução)

A postura de Max Verstappen no safety-car de Abu Dhabi não será mais aceita (Foto: Reprodução)

 
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A última volta do GP de Abu Dhabi (Vídeo: TSN)

Os comissários da FIA agiram rapidamente para responder a um dos protestos oficiais da Mercedes pelas decisões nas últimas voltas do GP de Abu Dhabi deste domingo (12), que deu o título mundial a Max Verstappen com uma ultrapassagem na penúltima volta após uma intervenção do safety-car. A primeira decisão foi favorável à Red Bull e, apesar das objeções da Mercedes, Verstappen ainda o campeão mundial de 2021.

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A Mercedes anunciou logo após a corrida que faria uma reclamação oficial por situações das últimas voltas: o fato de somente os retardatários que estavam entre Hamilton e Verstappen receberem o direito de recuperar a volta que tinham perdido em relação aos líderes e uma possível ultrapassagem de Verstappen ainda com o safety-car na pista.

Ficou muito evidente logo na hora em que aconteceu que a Mercedes ficara revoltada. No rádio, antes da bandeira quadriculada, Toto Wolff, chefe dos anglo-alemães, foi à comunicação direta com o diretor de provas da FIA, Michael Masi, e reclamou. “Não, Michael, não é assim que se faz”, falou.

Às 15h18 (de Brasília), cerca de 3h30min após o final da corrida, e após receberem os membros da Mercedes e seus advogados para uma reunião, os comissários concluíram sobre a primeira das reclamações: nada a punir no que diz respeito à ultrapassagem sob safety-car.

“Os comissários determinaram que, embora o carro #33 tenha se movido ligeiramente à frente do carro #44 num momento, por um período muito curto, no momento em que os dois carros estavam acelerando e freando, ele voltou atrás do carro #44 e não foi para a frente quando terminou o período do safety-car”, disse a decisão dos comissários da FIA.

A ultrapassagem do título de Verstappen (Foto: Reprodução/TSN)

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ENTENDA O CASO

A vitória do GP de Abu Dhabi e o título em favor de Lewis Hamilton pareciam encaminhados. Só que a história da corrida e da decisão do campeonato mudou quando Nicholas Latifi bateu firme no guard-rail da curva 14 quando restavam cinco voltas para a bandeirada final. O safety-car entrou na pista e neutralizou a vantagem de 11s5 que Hamilton tinha para Verstappen.

Naquele momento, a Red Bull deu o pulo do gato crucial para o título do holandês ao aproveitar o período de safety-car para chamá-lo para trocar os pneus duros por compostos macios. Era o tudo ou nada para tentar superar Hamilton. Diferente dos taurinos, a Mercedes foi conservadora e não chamou o britânico para uma nova troca.

Depois do pit-stop, Verstappen voltou em segundo, mas com cinco carros entre ele e Hamilton: Lando Norris, Fernando Alonso, Esteban Ocon, Charles Leclerc e Sebastian Vettel. Num primeiro momento, os retardatários não tiveram permissão para descontar a volta para o líder. Mas depois da chiadeira por parte da Red Bull, Michael Masi voltou atrás e autorizou a medida. Só que apenas os carros que estavam entre Hamilton e Verstappen foram autorizados a descontar a volta para o líder.

Ainda sob período de safety-car, a Mercedes alegou que Verstappen colocou o carro ligeiramente à frente da Mercedes de Hamilton, o que é vetado pelo regulamento. Logo depois, na relargada, o holandês tirou proveito da melhor performance dos pneus macios contra os compostos duros de Hamilton e fez a ultrapassagem. Aguerrido, Lewis lutou para recuperar a posição, mas não evitou o triunfo e o título histórico obtido por Verstappen em Abu Dhabi.

Imediatamente após a derrota no GP de Abu Dhabi, a Mercedes dois protestos na direção de prova contra o novo campeão mundial Max Verstappen. A alegação da equipe alemã é de que o holandês violou o Artigo 48.8 do código esportivo da FIA, que proíbe que os pilotos ultrapassem sob período de safety-car.

A segunda alegação é uma violação do código 48.12, que fala sobre os retardatários no período de safety-car, já que Lando Norris, Fernando Alonso, Esteban Ocon, Charles Leclerc e Sebastian Vettel foram autorizados a ultrapassarem os líderes e o safety-car, mas a corrida foi autorizada a ser reiniciada sem o espaço de uma volta para que o pelotão fizesse o esforço para se aproximar.

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