FIA mantém regulamento sobre relargadas paradas após veto de pilotos na F1

Em reunião junto à FIA no GP da Bélgica, a Fórmula 1 analisou a possibilidade de determinar um limite de voltas para relargadas paradas, mas depositou a responsabilidade da decisão nas mãos do diretor de prova

Enquanto o primeiro treino livre para o GP da Bélgica acontecia debaixo de muita chuva nesta sexta-feira (28), a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) revelava em comunicado algumas mudanças em procedimentos da Fórmula 1. Em reunião entre a organização do esporte, as equipes e a FIA, foi discutida a questão das largadas paradas durante as provas da categoria.

Atualmente, a prática é sempre reiniciar a corrida com uma largada parada, desde que as condições da pista sejam adequadas. Na reunião, uma das sugestões foi considerar um ponto fixo nas corridas para que qualquer relargada seja feita em movimento. Além disso, também foi analisado um possível limite para o número de relargadas paradas em uma mesma prova.

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Procedimento com safety-car foi alterado na questão das relargadas (Foto: Toshifumi Kitamura/AFP)

No entanto, as ideias não receberam apoio suficiente dos membros da Comissão da F1 que estiveram presentes na reunião feita em Spa. Por outro lado, o grupo reafirmou que a decisão final deve ficar a critério do diretor de prova, que analisa a melhor decisão para cada caso com base nas condições específicas do cenário.

As discussões aumentaram após o último GP da Austrália, que teve uma relargada final caótica e cheia de batidas. Segundo os pilotos, o principal motivo foi a queda de temperatura dos pneus. Com isso, a disputa acabou em bandeira amarela.

Além da discussão sobre um limite de voltas para se ter uma largada parada, a comissão aprovou a formalização de um novo procedimento para este tipo de situação. A critério do diretor de prova, o safety-car poderá permanecer nos boxes ou apagar suas luzes e se posicionar ao lado da pista, permitindo que todos os carros elegíveis para a largada parada o ultrapassem.

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