FIA ratifica fim do uso da MGU-H nas unidades de potência da Fórmula 1 a partir de 2026

O Conselho Mundial da FIA publicou algumas decisões importantes sobre o futuro da F1, entre elas a nova definição quanto aos motores a partir de 2026. Dentro desse aspecto, a entidade ratificou a eliminação da MGU-H, a bateria responsável por gerar energia elétrica a partir da turbina

O Conselho Mundial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) confirmou o fim da utilização da MGU-H nas unidades de potência dos carros de Fórmula 1 a partir da temporada 2026. A bateria era considerada um dos elementos mais complexos dos motores híbridos usados no Mundial desde 2014. A peça tinha como função gerar energia elétrica a partir do calor da turbina, mas o recurso se mostrou caro demais, além de difícil desenvolvimento. A ação da entidade que rege o automobilismo tem como objetivo reduzir os custos para atrair novas fabricantes ao grid da mais importante categoria do esporte a motor.

A decisão foi publicada na tarde desta nesta quarta-feira (15), dois dias após o encerramento da temporada 2021. A nota da FIA ainda reiterou o plano de um alinhamento maior com a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente. “Os Regulamentos da Unidade de Potência de 2026 serão baseados em 4 pilares: manutenção do motor V6 de 1,6 litros, aumento da energia elétrica para 350 kw, eliminação do MGU-H e introdução de um limite de custo da unidade de potência”, informou em comunicado.

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A F1 terá novos motores em 2026: a medida visa atrair mais montadoras (Foto: Peter Fox/Getty Images/Red Bull Content Pool)

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A ideia é tornar a Fórmula 1 um campo de testes das novas tecnologias. O Grupo Volkswagen já manifestou o interesse no Mundial, mas esperava por um conjunto de regras que atendessem as exigências de um mercado mais verde, além do barateamento dos gastos. Representantes da montadora alemã, como Audi e Porsche, estiveram reunidos com os chefes da F1 em mais de um encontro ao longo da temporada, com o objetivo de estreitar os laços do que pode ser feito para o futuro.

Além de garantir a presença de mais fabricantes, a F1 tem a intenção também de assegurar que os fãs sejam seduzidos pelos novos motores. “Uma unidade de potência potente e de alta rotação, desempenho do carro, som, capacidade dos pilotos para correr, evitando diferenciação excessiva”, afirmou a FIA no comunicado.

Confira na íntegra a nota do Conselho Mundial da FIA:

“O Conselho Mundial validou a estrutura para o Regulamento da Unidade de Potência de 2026 e identificou os seguintes objetivos principais:

Uma mensagem ambiental poderosa – combustível 100% sustentável, eficiência geral e mudança de foco para energia elétrica;

Redução de custos significativa – regulamentos técnicos, operacionais e financeiros;

Novatas – possibilitar que ingressem no esporte em um nível competitivo;

Proteção ao show – unidade de potência potente e de alta rotação, desempenho do carro, som, habilidade dos pilotos, evitar diferenciação excessiva;

Os Regulamentos da Unidade de Potência de 2026 serão baseados em 4 pilares: Manutenção do motor V6 de 1,6 litros, aumento da energia elétrica para 350 kw, eliminação do MGU-H e introdução de um limite de custo da unidade de potência.”

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