Force India espera decisão da Lotus para fechar dupla de pilotos do próximo ano, admite diretor

A Force India, aparentemente, não tem pressa para anunciar sua dupla de pilotos para a temporada 2014 do Mundial de F1. O plano da equipe de Silverstone é aguardar pela definição da Lotus, admitiu o diretor-adjunto Robert Fernley.

Paul di Resta e Adrian Sutil, que representaram a esquadra neste ano, estão na briga. O alemão deu indícios, no GP do Brasil, de que renovou seu contrato, embora essa não seja a posição oficial da escuderia. Di Resta, por sua vez, é quem parece estar em situação mais delicada. A opção de renovação de contrato que a equipe poderia exercer para manter o escocês já expirou.

Force India espera decisão da Lotus para fechar dupla — e torce pelo retorno de Nico Hülkenberg (Foto: Beto Issa/GP Brasil F1)

“O bloqueio neste momento é quem vai pilotar para a Lotus e, até que isso esteja resolvido, é muito difícil saber quem está disponível. Temos dois pilotos muito bons e é preciso haver uma boa justificativa para mudarmos um ou os dois. Realmente não sabemos ainda que pilotos estão disponíveis”, afirmou Fernley em entrevista à ‘ESPN’ britânica.

Ao mesmo tempo, a equipe aguarda a definição do futuro de Nico Hülkenberg, que negocia com a Lotus – e o nome de Sergio Pérez surgiu mais recentemente nas conversas, após a dispensa da McLaren.

Hülkenberg, segundo várias publicações, já assinou com a Force India. O alemão ficou irritado com a novela que envolve o acerto da Lotus com o grupo de investimentos Quantum, de Mansoor Ijaz. O dinheiro ainda não chegou aos cofres de Enstone. Enquanto isso, Pastor Maldonado parece cada vez mais próximo de garantir o carro aurinegro para 2014 – um contrato, aliás, já existe.

Fernley despistou sobre a existência de um pré-contrato com Hülkenberg. “Tem havido matérias sobre isso há algumas semanas e Nico é um dos pilotos que estamos avaliando”, limitou-se a comentar.

Apesar do fato de que Maldonado e Pérez possuem apoios financeiros significativos, o dirigente deixou claro que a contratação de um piloto-pagante terá de fazer sentido também do ponto de vista técnico.

“Os acionistas são muito claros sobre o que eles querem, e isso é performance. Sempre será decidido na base do talento. Se pudermos ganhar dinheiro a partir disso, é um bônus”, completou o braço-direito de Vijay Mallya, dono do time.