Force India lamenta atraso na adoção de medidas de controle de gastos e defende proposta de motor independente

Chefe da Force India, Bob Fernley lamentou que a F1 ainda não tenha conseguido adotar medidas eficientes de controle de gastos. Ainda, dirigente defendeu a proposta de um motor independente no Mundial

A Force India saiu em defesa da proposta de introduzir um motor independente na F1. Na visão de Bob Fernley, chefe do time de Nico Hülkenberg e Sergio Pérez, o empenho da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) em reduzir os custos dos propulsores no Mundial é também parte de uma disputa de poder no esporte.
 
Jean Todt, presidente da FIA, e Bernie Ecclestone querem um motor independente no Mundial a partir de 2017, o que permitiria que os times menores tenham acesso a unidades de potência mais baratas. 
Bob Fernley defendeu proposta de adotar motores independentes (Foto: Force India)
 “Acho que o problema, no momento, diz respeito a uma certa quantia de controle de poder entre as fábricas e a FIA e os detentores dos direitos comerciais”, disse Fernley à publicação norte-americana ‘Motorsport.com’. 
 
Na visão de Fernley, a dificuldade da Red Bull em conseguir um motor para 2016 mostra o quanto as fábricas controlam a F1. O time de Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat rompeu com a Renault, mas não conseguiu chegar a um acordo nem com a Mercedes e nem com a Ferrari, e tampouco com a Honda, que foi vetada pela McLaren.
 
“Nós precisamos ter uma melhor distribuição de renda, que é o que nós temos pedido, e nós pedimos controlar os custos. Não precisa ser um ou outro”, opinou. “Mas nós precisamos fazer isso, do contrário, vamos terminar em uma situação onde nos tornamos uma fórmula de fabricantes. Acho que é isso que Jean e Bernie estão tentando evitar”, avaliou.
 
“Eles reconhecem a necessidade de equipes independentes como espinha dorsal e à prova de falhas na F1”, falou. “Estou terrivelmente, terrivelmente desapontado que tenhamos trabalhado tão duro por dois anos e não tenhamos conseguido colocar em vigor nenhuma medida de controle de custos”, lamentou.
Force India lamentou que medidas de controle de custos ainda não estejam em vigor (Foto: Getty Images)

 “O que Jean Todt fez nasceu da frustração mais do que qualquer outra coisa. Ele está absolutamente certo. Nós precisamos diminuir os custos e as pessoas precisam entender isso”, defendeu.

 
A ideia da FIA só vai seguir adiante se tiver a aprovação dos times, mas Fernley acredita que a entidade deveria buscar um fornecedor de qualquer forma.
 

“O que eu encorajaria é seguir com o processo seletivo e ver o que temos lá, e o que sai disso”, disse Fernley. “Quem pode dizer que outras coisas e outras ideias não vão surgir se não fizermos o processo seletivo”, concluiu.

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