Force India, Sauber e Lotus pedem reunião de urgência com Ecclestone para tentar reduzir custos da F1

Convivendo com a crise financeira na F1, Sauber, Force India e Lotus continuam buscando alternativas para a sobrevivência na principal categoria do automobilismo mundial. Os três times seguem defendendo a redução de custos e querem reunião com Bernie Ecclestone em Abu Dhabi

Force India, Sauber e Lotus seguem lutando pela permanência no grid da F1. Nesta segunda-feira (17), através de uma carta, os times pediram a Bernie Ecclestone uma reunião de urgência em Abu Dhabi, para que a redução de custos na categoria seja recolocada em pauta e debatida na reunião da Comissão da F1 em Genebra no próximo dia 25, informou o jornal inglês ‘The Telegraph’.
 
A situação das equipes se complicou ainda mais quando o chefão da categoria vetou o suporte financeiro que a CVC havia prometido aos times. 
 
O trio, nas últimas semanas, também criticou o chamado Grupo de Estratégia da F1, que é composto pelos chamados cinco times grandes – Red Bull, Ferrari, Williams, Mercedes e McLaren – pela FIA e, claro, por Ecclestone, alegando que em pauta estavam apenas medidas que favorecessem o grupo.
 
Brigando pela sobrevivência no cenário atual, caso a F1 adotasse o terceiro carro, as permanências de Force India, Sauber e Lotus se tornariam inviáveis. 
 
O diretor-adjunto da equipe indiana, Bob Fernley, contou em Interlagos que a F1 está caminhando na direção de adotar carros clientes, falando até que Ecclestone mencionou o termo 'Super GP2'.
 
"A orientação que recebemos foi clara: não há dinheiro. Existe um programa muito claro entrando. O objetivo é passar para as equipes clientes. O sistema com três carros é interino. E isso vai ajudar a manter o grid", disse.
 
Monisha Kaltenborn, chefe da Sauber, criticou duramente a postura de Bernie e disse que a F1 está perdendo seu fascínio. 
 
"Eles estão destruindo tudo que os fãs querem e gostam. Estão destruindo todo o campeonato. É um pensamento empresarial muito míope”, declarou.
Monisha Kaltenborn acredita que a F1 está perdendo sua essência (Foto: Getty Images)
Houve durante o fim de semana do GP dos EUA uma ameaça de boicote à corrida por parte das três equipes, que prometeram retomar a ideia caso saíssem do Brasil sem nenhuma solução para o futuro. A reunião de urgência pode novamente colocar o grid da F1 sob ameaça para sua decisão.
 
A Caterham e a Marussia foram as primeiras a serem afetadas gravemente pela crise. Ambas ficaram de fora do GP dos EUA e do GP do Brasil. O time anglo-malaio ainda participa do GP de Abu Dhabi com o dinheiro arrecadado em uma vaquinha, mas o futuro de ambas as nanicas segue incerto.
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A DECISÃO DA F1 EM ABU DHABI

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Será que Lewis Hamilton vai jogar pelo resultado e ser segundo colocado para ficar com o bicampeonato? E Nico Rosberg, vai para o tudo ou nada, vence e dá uma ajudinha para fazer com que Felipe Massa e companhia tentem superar o rival?  

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O NOVATO E O INICIANTE

LEWIS HAMILTON E NICO ROSBERG decidem no domingo que vem o título do Mundial de F1 de 2014. De um lado, um piloto ‘escolado’ em finais de campeonato; do outro, um que pela primeira vez chega tão perto de ser campeão. O engraçado é que, nos inúmeros perfis traçados a respeito da dupla da Mercedes ao longo do ano, Rosberg sempre apareceu como o sujeito mais frio e calculista. E é. Mas, às vésperas do GP de Abu Dhabi, ele se vê diante de uma situação que seu adversário direto já viveu — com muita intensidade — três vezes no passado.

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