Fórmula 1 acata desejo da Red Bull e antecipa congelamento de motores para fim de 2021

Por unanimidade, equipes, fabricantes e representantes da FIA e da Fórmula 1 resolveram antecipar o congelamento dos motores da categoria para o final da temporada 2021. A medida beneficia diretamente Red Bull e AlphaTauri, que pretendem usar a tecnologia da Honda até a introdução das novas unidades de potência, esperada para 2025

A Red Bull conquistou uma importante vitória em relação aos motores em reunião da Comissão da Fórmula 1. Nesta quinta-feira (11), o grupo aprovou, por unanimidade, a proposta defendida pelos austríacos, congelando as unidades de potência já ao final da temporada 2021. A informação é do site inglês RaceFans.

A medida impacta a todos os times e fabricantes do grid, mas, especialmente, na Red Bull e na AlphaTauri. É que as duas equipes já sabem que a Honda deixará a categoria ao final do campeonato e, caso não conseguissem a aprovação da medida, precisariam de uma nova fabricante pelos próximos anos.

Agora, com o congelamento aprovado por todos os times, fabricantes e representantes da F1 e da FIA, ambas poderão seguir o planejamento original: utilizar a tecnologia da Honda até a introdução das novas unidades de potência, esperada para acontecer em 2025.

A Red Bull deve usar a tecnologia Honda mesmo sem a Honda(Foto: Red Bull Content Pool)

Apesar da Honda e de seus times terem sido as vozes mais ativas pela aprovação da medida, Stefano Domenicali, novo chefão da Fórmula 1, também foi importante cabo eleitoral. O italiano não escondeu que a votação seria fundamental para garantir que o campeonato seja mais sustentável financeiramente pelos próximos anos.

“É claro que a antecipação do congelamento dos motores é um ponto muito importante, mas não digo isso só pela Red Bull. É pela F1 inteira, porque o congelamento é esperado para 2023. Queremos antecipar porque queremos economizar dinheiro para garantir que os fabricantes e as equipes possam investir no novo motor. Por um lado, isso é uma prioridade para muitos fabricantes”, declarou o dirigente italiano em coletiva de imprensa com veículos de mídia europeus na última quinta-feira (4).

Os japoneses anunciaram, tempos atrás, que 2021 será o último ano na Fórmula 1, e o congelamento permite que a equipe taurina não busque outra parceira para o fornecimento de motores, especialmente de Mercedes, Ferrari e Renault, montadoras com times de fábrica na categoria. A Renault, aliás, seria a favorita, já que não fornece a nenhuma outra escuderia. E era justamente quem cuidava dos motores da Red Bull antes da mudança para a Honda, em relação que acabou com ruptura pouco amigável.

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