Audi pressiona por Sainz, mas Red Bull rejeita definir dupla de pilotos para 2025 em abril

O interesse da Audi em ter Carlos Sainz como líder do projeto da marca na Fórmula 1 na temporada 2026 não é segredo para ninguém, e o alemães colocar pressão para cima das demais equipes do grid caso alguém realmente queira contratar o espanhol para o ano que vem. Um desses times é a Red Bull, só que os taurinos não estão nem um pouco dispostos a uma decisão sobre a dupla de pilotos para 2025 ainda em abril.

Sainz vai deixar a Ferrari ao final deste ano, porém os bons resultados conquistados no início da temporada 2024 — dois terceiros lugares e uma vitória, no GP da Austrália — valorizaram ainda mais o passe do piloto, que tem sido sondado por algumas das principais equipes do grid atual. O site da revista inglesa Autosport noticiou nesta segunda (8) que uma delas é a Aston Martin, de olho no #55 para substituir Fernando Alonso.

A publicação também indica que a Red Bull é uma das candidatas para ter Sainz, uma vez que avalia nomes mais experientes. A vaga em questão, no caso, é a de Sergio Pérez, com contrato que finda ao final deste ano, só que o mexicano tem sido bastante sólido nestas primeiras corridas, recebendo apoio do chefe, Christian Horner, e também elogios do consultor, Helmut Marko.

A Audi, no entanto, quer que a dupla de 2026 — ano que marca a entrada da fabricante na F1 e também a chegada do novo regulamento de motores — já esteja na Sauber no ano que vem, e tal postura cria, de certa forma, pressão nas demais concorrentes. Porém Marko deixou claro que a base em Milton Keynes não tomará nenhuma decisão baseada no planejamento das rivais.

“O mercado de pilotos explodiu em abril, e normalmente ninguém fala sobre isso em abril”, disse o austríaco à Autosport. “É ridículo, mas não vamos nos precipitar nessa disputa. Vamos esperar para ver, e só depois faremos a melhor escolha”, acrescentou.

Ao ser questionado sobre a postura da Audi, Marko deu de ombros. “Não sei o que está havendo. Ouvi dizer que a Audi está pressionando, mas é um pouco estranho um recém-chegado pressionar o mercado de pilotos”, concluiu.

A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, entre os dias 19 e 21 de abril, para o GP da China, retorno da etapa ao calendário pós-pandemia.

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