A Fórmula 1 decidiu não substituir o GP da Rússia deste ano, inicialmente suspenso – e, depois, oficialmente cancelado – devido ao conflito no leste europeu envolvendo a Ucrânia. A decisão foi divulgada pela própria categoria, nesta quarta-feira (18).
Com isso, a F1 não terá o maior calendário de sua história, permanecendo com 22 corridas programadas para a temporada – mesma quantidade de provas que a categoria teve em 2021.
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Depois do anúncio do cancelamento da prova em Sóchi, a Fórmula 1 procurou e analisou diversos possíveis locais. Tanto o Catar quanto uma segunda corrida – diurna – em Singapura foram fortemente cogitados.
No caso do Catar, o foco do país em receber a Copa do Mundo neste ano inviabilizou qualquer tipo de acordo com a F1 – as competências turísticas e de hotéis e afins estariam, no mais tardar do ano, completamente direcionadas ao evento futebolístico.
Quanto à Singapura, o maior problema foi o fato do GP ser realizado em um circuito de rua. Tanto a categoria de automobilismo quanto o governo local chegaram à conclusão de que a região não poderia ficar fechada por duas semanas seguidas para a corrida.
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Outros lugares, como Turquia e Alemanha, também chegaram a ser apontados como substitutos.
Inicialmente programado para acontecer no final de semana entre os dias 23 e 25 de setembro, o GP da Rússia seria a primeira parte de uma jornada tripla que ainda incluiria as corridas de Singapura e Japão, enfim de volta ao calendário após ficarem ausentes devido à pandemia do coronavírus.
Agora, sem substituição à disputa em Sóchi, a Fórmula 1 terá dois fins de semana consecutivos de descanso após o GP da Itália, em Monza, e antes da corrida em Singapura.