Liberty Media despista sobre ‘Drive to Survive da MotoGP’ e busca mais corridas nos EUA

Greg Maffei, CEO do Liberty Media, afirmou que vê boas oportunidades de mercado com a M

No início da semana, o Liberty Media, que detém 100% da Fórmula 1, confirmou a compra de 86% das ações da Dorna, que detém os direitos comerciais e de TV não só da MotoGP, mas de várias outras categorias do motociclismo, incluindo, por exemplo, o Mundial de Superbike. O meganegócio abalou as estruturas do mundo do esporte a motor e levantou diversas questões sobre os próximos passos do acordo.

Em entrevista à emissora CNBC, o CEO Greg Maffei comentou a possibilidade da MotoGP ganhar sua própria versão do documentário Drive to Survive. A série exibida pelo serviço de streaming Netflix já chegou na sexta temporada e ajudou a aumentar a popularidade da Fórmula 1, especiamente entre os mais jovens e nos Estados Unidos.

“Não sei nada sobre isso. Foi uma mudança de jogo [para a F1]. A grande mudança foi tirar o foco dos carros e colocar nas histórias da Fórmula 1. Alguns querem saber a diferença do RB19 para o RB20 ou estratégias de pneus. Outros fãs querem saber qual piloto é fofo ou chique. Queremos atingir esses fãs e a oportunidade existe na MotoGP também”, destacou Maffei.

A MotoGP, no entanto, já teve seu próprio documentário em série, o ‘MotoGP Unlimited’. Produzido em parceria pela Dorna e o THE MEDIAPRO STUDIO, sua exibição demorou para chegar a diversos países e acabou não ganhando o mesmo destaque que outros esportes nos streamings. Por isso, nem chegou a ter uma segunda temporada de exibição.

MotoGP corre Circuito das Américas, que também recebe F1 e Nascar (Foto: Yamaha)

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O CEO do Liberty Media ainda falou sobre um possível aumento de corridas da MotoGP nos Estados Unidos, que corre apenas em Austin neste momento. Quando a companhia assumiu a F1, por exemplo, aumentou de uma para três etapas no país. O Mundial de Motovelocidade, segundo ele, pode seguir o mesmo caminho por conta do forte mercado.

“Atualmente, [a MotoGP] tem apenas corrida nos EUA. Quando assumimos, a F1 também era assim. Não estou sugerindo que vamos chegar a três, mas uma oportunidade de crescimento no pais. Há oportunidade em outros mercados também, outros lugares”, pontuou.

Apesar disso, o Liberty Media afirmou que 22 provas no calendário é o “ideal” para a MotoGP e ainda sinalizou um retorno para a Argentina, o que completaria esse número em breve. A etapa no continente sul-americano foi cancelada em 2024 por questões financeiras.

MotoGP volta à pista entre os dias 12 e 14 de abril, para o GP das Américas, em Austin, terceira etapa do campeonato de 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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