Russell diz que carro ainda é mistério para Mercedes: “Não entendo por que ou como”
George Russell saiu com a sexta colocação no grid de largada para o GP da Arábia Saudita, mas nem sabe exatamente como aconteceu
A Mercedes sofre. Na classificação do GP do Bahrein, há uma semana, Lewis Hamilton foi razoavelmente bem e George Russell saiu decepcionado. Neste sábado (26), na classificação para o GP da Arábia Saudita, a situação foi diferente. Russell ficou com a sexta colocação, enquanto Hamilton foi eliminado no Q1 pela primeira vez desde 2017. Uma das maiores agonias na garagem da Mercedes é que ninguém entende que efeito cada setup vai ter no carro.
Russell explicou que não consegue entender bem os motivos do ajuste dele ter funcionado e o de Hamilton, não. E grande parte dos problemas da Mercedes podem ser rastreados a uma questão: os quiques. O temido porpoising é um pesadelo maior para a Mercedes que para as outras equipes.
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“Somos uma equipe e, como equipe, nosso dia não foi bom. Não sabemos como lidar com o carro no momento, [o comportamento] é inconsistente”, afirmou.
“Conseguimos colocar o meu carro numa janela [de rendimento] que eu não sei por que ou como. No lado de Lewis, não conseguimos colocar na mesma janela, mas temos de tirar o que é positivo e saber o que não nos ajuda em ritmo de corrida. Não estamos aqui para brigar pelo quinto e sexto lugares e ficamos 0s9 atrás de Checo hoje. Temos trabalho a fazer”, apontou.
“É também uma questão de confiança. Já estive na posição de ir para a pista sem qualquer confiança no carro e, quando você chega na hora do vamos ver, não consegue levar o carro ao limite. Lewis trabalhou nisso o fim de semana todo, mas fez uma pequena mudança e perdeu a confiança no carro. É uma pena”, avaliou.
“Sabemos qual o nosso problema e todo mundo está trabalhando noite e dia para resolver. E isso não nos permite a trabalhar em outras áreas do carro. Todos os nossos esforços estão em tentar resolver o problema de porpoising, mas há muito mais que isso num carro de F1. Sabemos que temos mais tempo de volta para tirar deste carro, mas não estamos conseguindo O problema é claro, mas ainda não deu para consertar. Vamos chegar lá, mas temos de ser pacientes”, explicou.
“Temos de ficar gratos que, mesmo com um problema como esse, conseguimos ser a terceira equipe mais rápida. Isso oferece otimismo. Se com tantos problemas estamos em terceiro, então, quando resolvermos, devemos estar bem posicionados”, finalizou.
No domingo, a corrida está marcada para as 14h (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do GP da Arábia Saudita AO VIVO e EM TEMPO REAL.
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