Russell celebra público em Silverstone e diz que circuito vazio parece “cidade fantasma”

Piloto da Williams torceu por clima estável e se mostrou ansioso pelo GP da Inglaterra deste fim de semana. O piloto de 23 anos reconheceu que a presença do público aumenta a pressão, mas frisou que todos estão felizes por recuperar a atmosfera da torcida

Com 32 pontos de vantagem, Max Verstappen lidera o Mundial e nunca esteve tão próximo de seu primeiro título na Fórmula 1. A liderança em cima do heptacampeão mundial Lewis Hamilton vem em um cenário parecido com o da F1 em 2005, e é isso que Victor Martins analisa no GP às 10.

George Russell afirmou que a sensação de um autódromo vazio por conta das restrições resultantes da pandemia do novo coronavírus é como de correr em uma “cidade fantasma”. O britânico celebrou a presença dos fãs no GP da Inglaterra deste fim de semana, mesmo reconhecendo que isso resulta em uma maior pressão.

Com o aumento nos índices de vacinação contra a Covid-19 na Europa, os eventos esportivos começam a receber mais e mais público. Neste fim de semana, a Fórmula 1 recebeu autorização para acolher 140 mil pessoas em Silverstone, desde que seguidos protocolos sanitários.

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George Russell comentou da pressão extra pela volta do público à Fórmula 1 (Foto: Williams)

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“Mal posso esperar. É sempre uma alegria ir para Silverstone para guiar no que é uma pista incrível e com 140 mil espectadores torcendo por nós”, declarou Russell ao The Silverstone Podcast. “Todos nós precisamos e merecemos, não só os pilotos e equipes, mas os fãs também. Será empolgante para todos”, frisou.

O piloto da Williams, porém, ainda está na torcida para que o clima faça jus a empolgação com o fim de semana.

“Estou cruzando os dedos por um clima estável. Espero que tenhamos resolvido o mau tempo das últimas semanas no Reino Unido e que possamos ter um bom sol. Vai ser um megaevento no geral”, assegurou.

Questionado sobre a sensação de não ter os fãs na pista, George respondeu: “Você não tem aquela atmosfera de quando guia na pista no sábado ou na manhã de domingo”.

“É quieto, parece que meio que uma cidade fantasma, para ser sincero. Obviamente, ainda é muito agitado quando você está com as equipes da F1 e no grid, que é lotado, mas você olha ao redor e está completamente vazio”, comentou. “O esporte não é assim. O esporte tem a ver com atmosfera, com entretenimento, e os fãs são uma grande parte disso. Ir para Silverstone com um público que é, de longe, o maior que vimos em um ano e meio será empolgante para todo mundo. Não dá para quantificar isso, mas ter esse apoio… Obviamente, dá uma pressão extra, mas é uma pressão boa e muitos de nós desejam isso. Tentar fazer nossa melhor performance diante de todos é uma sensação muito especial, especialmente se você faz um bom trabalho”, concluiu.

O programa faz uma prévia do GP da Inglaterra, em Silverstone, prova na terra natal de Lewis Hamilton, que tenta cortar a diferença de 32 pontos para Max Verstappen no campeonato. As controversas corridas de classificação também viram tema, já que a estreia do formato acontece neste fim de semana na tradicional pista.
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