Russell vê erros da Mercedes em 2023, mas aposta: “Não vamos cair na mesma armadilha”

George Russell avaliou que a Mercedes tomou decisões precipitadas com o carro de 2023, mas agora foi bastante diligente na hora de trabalhar no sucessor do W14. Britânico ressaltou, porém, que alcançar a Red Bull é uma tarefa enorme

George Russell se mostrou confiante de que a Mercedes não vai “cair na mesma armadilha” do ano passado ao projetar o carro de 2024. O britânico avaliou que a escuderia de Brackley tomou decisões precipitadas no modelo anterior, mas trabalhou com a devida diligência no sucessor do W14.

Apesar da performance apagada de 2022, a Mercedes insistiu no conceito zeropod e repetiu o desempenho ruim. A equipe comandada por Toto Wolff fechou o ano com o vice-campeonato, mas com 451 pontos a menos do que a campeã Red Bull. Russell foi apenas oitavo no Mundial de Pilotos, enquanto Lewis Hamilton assegurou a terceira colocação.

Ao longo do ano, a Mercedes abandonou o conceito zeropod e mudou a direção do desenvolvimento, o que afetou o trabalho para 2024. Wolff indicou recentemente que “quase todos os componentes estão sendo modificados, pois acho que, só fazendo isso, teremos uma chance”.

Com o campeonato encerrado, George olha para trás e reconhece os erros cometidos pela Mercedes. O britânico falou em conclusões precipitadas e avaliou que a equipe colocou “todos os ovos em uma mesma cesta”, o que se mostrou um erro.

George Russell se mostrou confiante no caminho escolhido pela Mercedes para 2024 (Foto: Mercedes)

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Falando à imprensa, Russell afirmou que se sentia “mais confiante indo para esta pausa” [de férias], já que a Mercedes estava “trabalhando no novo conceito por um longo período e houve muita diligência investida neste conceito”.

“Ano passado, por outro lado, acho que fomos um pouco apressados”, assumiu. “Não tínhamos todas as informações em mãos, talvez tenhamos nos precipitado em algumas conclusões sem analisar minuciosamente as consequências. E aprendemos quando colocamos o carro no chão este ano que demos alguns passos à frente, mas isso veio com muita bagagem e não levamos isso em consideração”, continuou.

“Então acho que fizemos um ótimo trabalho para realmente entender o que precisávamos. Obviamente, tivemos mais 12 meses de experiência para entender o carro e o que agrega performance. Acho que, ano passado, nós colocamos todos os ovos em uma mesma cesta e não foi uma cesta que dava a performance que estávamos esperando”, avaliou. “O fato é que temos de recortar uma diferença enorme. O domínio da Red Bull neste ano foi, provavelmente, o maior de todos — acho que, estatisticamente, é o carro mais dominante de todos os tempos, então nós todos temos uma enorme tarefa nas mãos. Mas vou para o próximo ano [2024] com a mente aberta. Acho que ninguém está esperando este passo logo de cara de nós, McLaren, Aston Martin ou Ferrari. Mas estou confiante de que não vamos cair na mesma armadilha deste último ano”, encerrou.

Fórmula 1 retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro de 2024, com os testes coletivos da pré-temporada, no Bahrein.

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