A Mercedes não consegue achar uma solução para o interminável problema dos quiques – agora tão intensos que fazem o W13 constantemente bater no asfalto. Nos dois primeiros treinos livres da F1 no Canadá, nesta sexta-feira (17), mais uma vez a equipe alemã se viu diante da questão.
George Russell, que foi 6º e 7º no TL1 e TL2, respectivamente, lamentou o desempenho das Flechas de Prata no Circuito Gilles Villeneuve. Mais do que resultado, que foi razoável para o jovem britânico – não tanto para Lewis Hamilton -, a performance em Montreal decepcionou.
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“É divertido pilotar neste circuito. Old school, muito desafiador, turbulento nas zebras. Nossa performance não é, obviamente, a que queremos. Estamos longe do ritmo comparado com as duas equipes do pelotão da frente. Temos Fernando (Alonso) e Sebastian (Vettel) fortes aqui também”, afirmou Russell.
“(Carro) ainda muito ‘quicante’, para ser sincero. A rigidez desses carros é brutal. Acho que, em Baku, foi uma combinação de problemas entre os quiques e o carro batendo no chão. Aqui, você realmente sente a rigidez, como em Mônaco”, disse. “Nós definitivamente não podemos usar as zebras como queríamos. O carro quica em todos os lugares do circuito. Nós temos que deixar o carro o mais macio possível, e há algo que nos está impedindo de fazer isso”, completou.
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“Acho que o TL2 foi o maior ‘desvio’ de configuração que tive durante toda a temporada. Fomos em duas direções drasticamente diferentes, e vamos provavelmente achar o ponto em comum entre as duas. Estamos trabalhando duro e precisamos nos assegurar de que nos classificaremos à frente do pelotão intermediário”, concluiu, enfim, Russell.
O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do GP do Canadá AO VIVO e EM TEMPO REAL. No sábado, o TL3 está marcado para as 14h (de Brasília, GMT-3), enquanto a classificação começa às 17h.