Mercedes defende Hamilton por dar passagem a Russell no Japão: “Extremamente justo”

Toto Wolff, chefe da Mercedes, saiu em defesa de Lewis Hamilton e afirmou que jogo de equipe sugerido pelo heptacampeão durante o GP do Japão foi “extremamente justo”

Lewis Hamilton teve uma atitude que dividiu opiniões durante o GP do Japão, realizado no último domingo (7). Sem nenhum problema aparente e sofrendo com o desempenho do W15, o #44 entrou no rádio da Mercedes e sugeriu uma inversão de posição com o companheiro George Russell, que estava logo atrás, em sétimo. Apesar de esse conformismo não ser condizente com as características de um piloto tão vencedor, Toto Wolff, chefe da equipe, elogiou a atitude do heptacampeão.

A Mercedes voltou a ter um fim de semana complicado durante a passagem da F1 pelo Japão. Depois de fazer uma graça nos treinos livres e Hamilton dizer que teve “a melhor sexta-feira do ano”, a equipe voltou a sofrer na classificação e na corrida. Inclusive, durante o GP do Japão, as Flechas de Prata não conseguiram ir além do sétimo e do nono lugar com Russell e Lewis, respectivamente.

Porém, durante a etapa em Suzuka, Hamilton teve uma atitude que, no momento, deu indícios de que já estava de saco cheio com o desempenho ruim do W15 — mas que depois foi justificado por Toto Wolff. Na volta 14 das 53 previstas, o heptacampeão entrou no rádio e sugeriu ao time um jogo de estratégia para deixar George passar e, eventualmente, conquistar mais pontos.

O que chamou a atenção, no entanto, é que até então o #44 não dava indícios de que tinha problemas com o carro e estava imprimindo um ritmo muito parecido com o do companheiro. Mais tarde, as conversas de rádio com a equipe foram reveladas e foi divulgado que Hamilton estava sofrendo com o subesterço — quando o carro começa a sair de frente nas curvas. 

Lewis Hamilton foi apenas o nono colocado no Japão (Foto: Mercedes)

Um toque com Charles Leclerc na durante a relargada danificou o endplate, aleta da asa dianteira, do heptacampeão e resultou nos problemas do W15. Por isso, o chefe da Mercedes elogiou a atitude de Lewis.

“Isso foi extremamente justo. Não era como se ele estivesse abrindo mão de uma posição no pódio, [mas] estava realmente tentando entender por que ele não era rápido naquele momento”, amenizou o chefe.

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