Russell lembra problema com aquecimento de pneus e avalia 4º lugar em Ímola: “Sorte”

As condições climáticas em Ímola, com temperaturas chegando a atingir 9°C na classificação para a corrida sprint, trouxeram mais um problema para a Mercedes, de acordo com George Russell: o aquecimento dos pneus. Ele explicou que esse agravante contribuiu para desempenho abaixo do esperado da equipe alemã ao longo de todo o fim de semana e classificou a quarta posição na corrida como “sorte”.

Na classificação de sexta-feira, sob chuva, a Mercedes ficou fora do Q3, algo que não acontecia desde o GP do Japão de 2012. Na corrida sprint, Russell terminou em 11º, enquanto Lewis Hamilton não foi além do 14º.

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“Temos essas limitações gerais com o carro por causa dos saltos e também estamos lutando com o aquecimento do pneu. Esse foi o fim de semana mais frio que tivemos no ano”, disse o jovem inglês.

“Tem sido uma tendência desde o Bahrein. Ficamos progressivamente um pouco mais lentos na classificação. Acho que pelo Bahrein ser o mais quente que experimentamos, não houve problema com o aquecimento dos pneus. Depois fomos para Jedá, e também estava quente, mas a pista estava um pouco mais branda. Melbourne, um pouco mais fria. Ímola, muito frio”, continuou.

Russell apontou que não foi só a Mercedes que teve dificuldades em deixar a borracha na temperatura ideal. “Vimos McLaren, Alpine e Haas se destacando, mas depois sofrendo um pouco mais na corrida.”

Mesmo com tantos problemas, o carro #63 cruzou a linha de chegada em quarto, mas Russell foi bastante sincero ao comentar o feito. “Precisamos encontrar um ajuste melhor porque tivemos sorte, tivemos um resultado decente, mas, no final das contas, começamos muito atrás no grid.”

Ao final de quatro etapas, a Mercedes é a terceira colocada no Mundial de Construtores, com 77 pontos. Russell caiu para quarto entre os pilotos, com 49, enquanto Hamilton é apenas o sétimo, com 28.

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