Russell pede por ajustes e “comissários profissionais” no controle de corridas na F1
Para George Russell, a F1 chegou a um ponto em que precisa de comissários "com um salário de verdade", além de ajustes no regulamento redigido pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo)
George Russell adotou tom mais brando, mas disse que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) precisa fazer “pequenas adições” no regulamento para lidar de maneira mais precisa com a polêmica envolvendo a disputa por posições na Fórmula 1. O tricampeão mundial Max Verstappen, da Red Bull, tem sido alvo de críticas após ser considerado duro demais nas disputas com Lando Norris, sobretudo no GP da Cidade do México, no fim de semana passado, quando o neerlandês foi punido em 20s após realizar duas manobras para cima do piloto da McLaren.
Em entrevista acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO, Russell opinou sobre a necessidade de “comissários profissionais” na F1. “Numa visão pessoal, não acho que precisam ser desfeitas, mas precisam de ajustes ou pequenas adições. Creio que tudo está claro. As diretrizes precisam estar valendo, mas precisamos lembrar que são diretrizes, não são regras travadas. Aí é com os comissários julgarem o melhor possível”, explicou.
“É uma visão pessoal, não é a dos pilotos, mas acho que chegamos a um ponto no esporte em que precisamos de comissários profissionais, com um salário de verdade, que não sejam voluntários. E, definitivamente, acho que, dentre os comissários que temos atualmente, contamos com gente capaz. Não estou falando mal deles. Só acho que precisamos de mais consistência”, opinou o #63.
Para Russell, a dificuldade está quando as situações dentro da F1 caem na interpretação, mas os comissários são diferentes nas corridas. “Quando as coisas caem na interpretação, dá para argumentar que ter os mesmos comissários em todas as etapas vai melhorar a consistência, porque as avaliações serão feitas da mesma maneira e os pilotos vão saber o que esperar de cada circunstância”, completou.
Falando sobre o GP de São Paulo, Russell citou a situação do novo asfalto de Interlagos como a mais desafiadora para a Mercedes. “A cor do asfalto é um fator: quanto mais escura, mais quente a temperatura. Mas é uma superfície mais lisa. Os pneus vão provavelmente esquentar mais, mas serão menos desgastados por ser um chão liso. Essa é a teoria”, disse Russell.
“Se isso será bom ou ruim para nós… Austin foi o melhor exemplo. Na sexta-feira, nós dois brigamos pela pole; aí, no sábado, Lewis [Hamilton] sai no Q1 e eu termino no muro”, lamentou o britânico.
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