Russell vê “resultado justo” na classificação e foca em “acertar pneus” na Bélgica
George Russell foi o sétimo mais rápido na classificação da Bélgica, mas larga em sexto após punição a Max Verstappen
A Mercedes, que vai em busca do sexto pódio consecutivo na atual temporada, não teve um início de fim de semana do GP da Bélgica positivo. Apesar de melhorar bem o cenário com Lewis Hamilton largando em terceiro no domingo (28), George Russell foi mais discreto na classificação e fez apenas o sétimo melhor tempo, começando a prova em sexto, após a punição de dez posições no grid para Max Verstappen. O britânico do carro #63 destacou que o resultado foi “justo” e que a equipe está atrás dos concorrentes na etapa em Spa-Francorchamps.
Ambos os carros da Red Bull e da McLaren foram mais velozes que Russell na classificação, assim como Charles Leclerc, da Ferrari, que é o pole.
“Foi um resultado justo, sinceramente. Não somos os mais rápidos neste fim de semana e não tem sido fácil prever o clima e acertar os pneus, mas, no fim, não fomos tão rápidos quanto nossos rivais. Acho que esse foi o resultado correto”, analisou.
Apesar de não estar em um ritmo comparável às equipes da ponta, Russell destacou que espera oportunidades para a Mercedes na prova. O inglês apontou a alta degradação dos pneus em Spa-Francorchamps como um fator que pode abrir portas para a equipe alemã neste domingo.
“A McLaren e o Max [Verstappen] vão ser bem rápidos, mas a degradação dos pneus parece ser muito grande. Então eles podem ter o carro mais rápido, mas se você conseguir acertar os pneus, acredito que restam boas oportunidades. Ainda imagino que será difícil lutar pelo pódio, mas teremos chances”, afirmou.
Uma novidade que a Mercedes introduziu no W15 neste sábado em busca de uma performance melhor foi a reinstalação do assoalho antigo do carro. Com a atualização na sexta-feira, o ritmo caiu e a equipe escolheu dar um passo atrás.
“Foi apenas por garantia. Fizemos a sexta-feira com o assoalho novo, ele voltará para a corrida de domingo e veremos onde o ritmo cai, porque na F1 a variação de ritmo de circuito para circuito é enorme”, comentou Russell.
“Ontem não foi um grande dia para nós e só queremos verificar se não foram as atualizações. Estou bastante confiante de que não é, porque definitivamente não tivemos dificuldades nos últimos 12 meses quando introduzimos novos pacotes. Elas geralmente funcionam. Isso apenas nos dará mais tempo para avaliar o novo assoalho”, concluiu.
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