George Russell foi do céu ao inferno em 24 horas. Depois de fazer o melhor tempo da sexta-feira no treino livre 2 em Miami e sonhar até com a briga pela pole-position, o piloto viu a Mercedes voltar a ser assombrada pelo porpoising e caiu no Q2 da classificação deste sábado (7). Após a sessão, Russell explicou que os quiques atrapalharam tanto o seu desempenho que simplesmente não conseguia acelerar nas curvas.
O inglês fez a sua melhor volta em 1min30s173, mais lenta que o tempo registrado no TL2, quando andou na casa de 1min29s. “Ficamos um tanto confusos, para ser honesto. Minha volta na classificação foi mais lenta que no TL2, e o carro está completamente diferente hoje, sofrendo muito com o porpoising. Simplesmente não consegui atacar em nenhuma das curvas. É uma pena, pois acho que tínhamos potencial”, lamentou.
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Assim que terminou a última sessão de treinos livres, Russell explicou que a Mercedes optou por uma configuração mais conservadora para tentar amenizar os quiques do carro durante a classificação, mas que acabou não surtindo efeito. “O carro parecia tão ruim quanto pela manhã. Ontem fomos muito rápidos e hoje estávamos distantes. Estamos inconsistentes.”
“[O porpoising] acontecia nas curvas 4 e 5, e você não pode atacar nas zonas de frenagem. Simplesmente não faz sentido. É decepcionante para mim e para a equipe. Ontem parecia que íamos brigar pela pole, e hoje fiquei em 12º, a pior classificação do ano. Não faz muito sentido. É uma reviravolta no desempenho”, concluiu o piloto.