GP às 10: GP da França mostra ser ponto de virada em campeonato com cara da Red Bull

Flavio Gomes deixa claro no GP às 10 desta segunda-feira: a Red Bull está pronta para quebrar uma hegemonia que dura desde o início da era híbrida, mas avisa. Calma! Lewis Hamilton e a Mercedes jamais podem ser descartados, mas o GP da França mostrou que os taurinos e Max Verstappen podem, enfim, bater o potente exército alemão

NO GP ÀS 10, FLAVIO GOMES ANALISA VITÓRIA DE VERSTAPPEN NO GP DA FRANÇA

Dias antes do GP da França, Christian Horner, chefe da Red Bull, disse que se a equipe batesse a Mercedes em Paul Ricard, então seria possível derrotar a heptacampeã em qualquer outra pista. O dirigente britânico, claro, levou em conta o retrospecto vitorioso dos alemães no circuito francês antes de Max Verstappen alcançar um triunfo demolidor no último domingo (20). No GP às 10 desta segunda-feira, Flavio Gomes considera que, em campeonato muito mais à feição da Red Bull, o GP da França pode sim, ser considerado um ponto de virada em caso de título dos taurinos na temporada.

Entretanto, o jornalista entende que ainda não dá para cravar a Red Bull como franca favorita aos títulos em jogo nesta temporada. É preciso lembrar, argumenta Flavio, que do outro lado há concorrentes, Lewis Hamilton e a Mercedes, que dominam a Fórmula 1 desde o início da era híbrida, desde 2014, portanto. Neste período, o piloto conquistou seis dos seus sete títulos mundiais, enquanto a equipe está invicta e enfileirou sete canecos do Mundial de Construtores.

Mas o que está acontecendo com a Mercedes? Nesta temporada, Flavio Gomes frisa que, se a equipe chefiada por Toto Wolff vencer, vai ser com mais dificuldade que nos anos anteriores, já que tem um adversário à altura, Verstappen, que vem guiando muito bem e lidando bem com a estratégia que a Red Bull traça para ele, como foi ao arriscar tudo no GP da França, uma corrida de habitualmente uma parada.

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Flavio Gomes analisa a luta de Lewis Hamilton para tentar bater Max Verstappen e a Red Bull em 2021 (Foto: Antonin Vincent/Getty Images/Red Bull Content Pool)

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A estratégia adotada pela Red Bull foi um tanto espantosa para todo mundo que estava acompanhando, mas deu muito certo, afinal Verstappen ganhou a corrida. O holandês cumpriu com o prometido na classificação ao afirmar que recuperaria os 25 pontos perdidos em Baku. Além disso, a Red Bull agora tem um segundo piloto bom e que tem pontuado bastante, como Sergio Pérez. O mexicano levou algum tempo para se adaptar, mas já venceu e encaixou seu segundo pódio consecutivo na temporada.

Em contrapartida, Valtteri Bottas não brilhou, em determinado momento da corrida reclamou e escancarou o clima pesado de uma equipe que não está acostumada a andar lá atrás. É verdade que a Mercedes, nessas temporadas de domínio, chegou a sofrer um pouquinho com a Ferrari (em 2017 e 2018), mas foi num pedaço do campeonato. Agora, o que se vê é uma forma muito consistente da Red Bull e de Verstappen. A Red Bull está com tesão, trincando, e na Mercedes você vê as feições mais amarradas e tensas, lembra Flavio.

Gomes argumenta que, se a Mercedes perder o campeonato, vai ser possível dizer que esse ponto de virada foi no GP da França, em Paul Ricard, com essa vitória do Verstappen. Não que fosse uma vitória improvável, mas é um circuito onde a Mercedes tinha um retrospecto muito bom. E o fato é que a Mercedes não foi muito competitiva na França. O jornalista lembra que as próximas duas corridas serão na Áustria, onde a Mercedes também costuma andar bem e pode voltar a andar bem, mas a Red Bull pode ser ainda melhor.

Por isso, Flavio entende que já é possível começar a olhar para o desfecho do campeonato, ainda que esteja longe, com um olhar mais favorável para a Red Bull. Se ganha na França, é porque dá para ganhar nas outras. Por outro lado, o jornalista volta a alertar. “Não nos esqueçamos: tem Hamilton, tem a Mercedes, não dá nunca para descartar Hamilton e a Mercedes. Mas que a Red Bull mostra que tem condições, sim, para bater o potente exército alemão, e o GP da França mostrou isso”.

Verstappen arrisca na estratégia e bate Hamilton: os melhores momentos do GP da França (GRANDE PRÊMIO com Reuters)
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