GP às 10: Muito além dos títulos: por que Vettel é gigante e necessário à Fórmula 1

Dentro das pistas, a carreira consolidada por Sebastian Vettel fala por si: 53 vitórias, 57 poles, 122 pódios e quatro títulos mundiais. Números que colocam o alemão de 33 anos, definitivamente, na galeria dos maiores de todos os tempos. Só que as atitudes e os posicionamentos fora da pista tornam Vettel ainda mais gigante e necessário à Fórmula 1. Este é o tema de Fernando Silva no GP às 10 desta terça-feira.

Ano passado, quando ainda defendia a Ferrari, Vettel surpreendeu ao levar para a Turquia um capacete desenhado com as cores do arco-íris, símbolo da luta LGBTQIA+. Neste ano, já com a Aston Martin, tem ampliado ainda mais a sua defesa de causas nobres, como a busca por um mundo mais sustentável e verde e também nos seus posicionamentos a favor da comunidade LGBTQIA+.

No fim de semana do GP da Hungria, Seb chamou a atenção por vestir uma camisa com as cores do arco-íris com a seguinte frase: “Same Love” (Amor Igual, em tradução livre). O tetracampeão foi alvo de uma advertência por parte dos comissários da FIA por continuar vestindo a camiseta durante o hino húngaro. Depois, se posicionou e disse: “Faria de novo”.

A Hungria é um país governado pelo premiê Viktor Orbán, político ultraconservador e de extrema-direita que vem, seguidamente, promovido políticas que tiram direitos da comunidade LGBTQIA+. Fernando Silva lembra que, dias antes do GP da Hungria, Orbán se encontrou com Jean Todt, presidente da FIA. E que, pouco depois de ter conquistado o pódio em Hungaroring, Vettel foi desclassificado em punição considerada estranha pelo jornalista.

Assista ao GP às 10 desta terça-feira no canal de cortes do GRANDE PRÊMIO.

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