Há dez anos sem ser campeão, Alonso lembra rivalidade com Schumacher e diz: “Sinto falta de lutar pelo título”

A última vez que Fernando Alonso foi campeão mundial de F1 foi há dez anos, em 2006. De lá para cá, o espanhol até ficou perto em algumas oportunidades, como em 2010 e 2012, mas amargou o vice-campeonato. Aos 35 anos, Fernando conquistou bem menos títulos do que se esperava, mas deixou claro que ainda tem a vontade e a motivação para buscar mais na F1, ainda que esteja frustrado com seu atual momento na McLaren

 

Cada vez mais se tem a impressão de que Fernando Alonso poderia ter sido muito mais do que é como piloto de F1. Dono de 32 vitórias e dois títulos mundiais, o espanhol de 31 anos sofreu com uma série de decisões que, muitas vezes, o colocaram no lugar errado e na hora errada e em equipes sem condições de lhe dar chances de conquistar o título mundial pela terceira vez. A última vez que Alonso foi campeão do mundo foi há dez anos, quando faturou o bicampeonato com a Renault em 2006. De lá para cá, Fernando até lutou pela taça e ficou perto em 2010 e 2012. Mas desde então, os resultados pouco lhe favorecem. Sua última vitória, por exemplo, foi no GP da Espanha de 2013.

 
Alonso, competitivo e talentoso como poucos na F1 atual, admite que sente falta de lutar pelo título e de tudo o que envolve a vida de um postulante à taça. Nostálgico, o espanhol lembrou também dos tempos em que brigou pelo campeonato com Michael Schumacher, que nesta quinta-feira completa três anos do terrível acidente na estação de esqui de Méribel, na França. Desde então, o heptacampeão mundial luta pela vida.
 
Alonso fala com carinho e saudade dos tempos em que esteve no topo da F1 e lutou pelo título mundial. “Tive sorte o bastante para experimentar esta sensação cinco vezes. Você treina, trabalha no simulador, vai para a fábrica, faz eventos, imprensa, faz tudo o que precisa para ser competitivo aos domingos e lutar pelo título. Nos últimos quatro anos, sinto falta dessa sensação de chegar com chances de título”, declarou o piloto da McLaren em entrevista à revista ‘Autosport’.

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Fernando Alonso sente saudades da época em que lutava pelo título mundial de F1 (Foto: Reprodução/Twitter)
“Por outro lado, me sinto muito sortudo por ter conseguido sentir esta pressão e essas emoções cinco vezes, vencido duas, porque há muitos colegas que têm um talento enorme e nunca tiveram a chance de correr na F1. Alguns deles aparecem na F1, mas nunca tiveram a chance de subir ao pódio, a entrevista coletiva com os três primeiros, a experiência de sair na pole-position ou vencer um GP, e são muito, muito talentosos. Assim, claro, me sinto muito sortudo e sinto falta”, salientou.
 
Ao falar sobre Schumacher, Alonso não perdeu a oportunidade de reverenciá-lo e apontá-lo como o maior rival que já teve na F1. Fernando fez menção à batalha entre os dois durante a temporada 2006, que culminou com a conquista do bicampeonato.
 
“Quando os Bridgestone rendiam bem, ele sempre fazia o que era preciso e vencia a corrida. Mas quando a Michelin tinha uma vantagem e nós estávamos muito confiantes, ele estava lá. Assim, no fim de semana você pensava sempre em somar mais pontos do que ele, e ele estava lá sendo terceiro, quarto, segundo, sempre dando uma energia extra. Com todos os pilotos com quem lutei, ele foi o único que conseguiu fazer isso”, exaltou o asturiano.
 
Mas Alonso sabe que, no momento, a McLaren não lhe oferece grandes chances de lutar pelo topo. A situação, obviamente, o deixa muito frustrado. “A McLaren é a segunda melhor equipe da história da F1 e, quando se está lutando pelo Q1, é porque existe algo que não é normal. Todo mundo sente esta pressão, essas expectativas que ainda não somos capazes de cumprir. E isso frustra a todos nós. Em segundo lugar está a frustração pessoal de não conseguir lutar por pódios, vitórias e, por algumas vezes, mesmo não rendendo o que é capaz de fazer porque depois de dez voltas há alguns problemas pelos quais você tem de reduzir um pouco o motor, as baterias ou algo do tipo”, explicou Fernando, sem deixar de alfinetar a Honda por conta da falta de potência do seu motor.
 
“Logo talvez uma Sauber te alcança, te ultrapassa, e todo mundo exalta essa ultrapassagem, mas talvez temos 100 cv a menos de potência. Não é que eu esqueci de pilotar, é que simplesmente tais situações estão fora do nosso controle”, concluiu o bicampeão mundial.
 
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