Haas se posiciona contra entrada da Andretti na F1: “Apenas risco, nenhum benefício”

A intenção da Andretti de entrar na Fórmula 1 como a 11ª equipe no grid não agradou a maioria dos times que estão no campeonato. Depois que Christian Horner, dirigente da Red Bull, explicou que a aversão à empreitada de Michael Andretti estava relacionada ao dinheiro, Guenther Steiner, chefe da Haas, mostrou uma linha de pensamento similar à do líder britânico.

Para Steiner, a Andretti-Cadillac é um risco para a F1, já que ela não leva “nenhum benefício” para a categoria. À emissora inglesa Sky Sports, Guenther disse que as escuderias menores podem voltar a momentos de crise caso uma 11ª equipe se junte à categoria.

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A Haas e a Williams, por exemplo, enfrentaram problemas financeiros nos últimos anos — principalmente após a pandemia — e precisaram contar com pilotos pagantes e inexperientes para manter as operações na Fórmula 1.

Hoje, essas equipes conseguiram maior estabilidade e, na visão de Steiner, uma nova integrante pode atrapalhar o lado financeiro dos times menores, já que os lucros de participação teriam de ser diluídos em mais partes.

“Que vantagem isso está trazendo? Existe apenas risco, nenhum benefício. Cinco anos atrás você podia conseguir times de graça, você podia pegá-los. Ninguém os queria e eles faliram”, disse Guenter. “Agora, de repente, todo mundo quer um time. Mas é muita gente que quer entrar e os 10 times que estão aqui estão todos financeiramente estáveis, todos bem montados. É um ambiente muito bom no momento, ninguém está lutando [para sobreviver]”, disse.

“Se você colocar uma 11ª equipe e tivermos uma pequena queda na economia ou algo assim, de repente, talvez as pessoas estejam lutando para sobreviver”, finalizou o chefe da Haas.

Para 2023 a Haas se livrou totalmente dos pilotos pagantes e conta com uma dupla experiente formada por Kevin Magnussen e Nico Hülkenberg. A Fórmula 1 retoma suas atividades no dia 23 de fevereiro, com os testes de pré-temporada, no Bahrein.

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