Haas vê temporada com bons olhos, mas aponta grande defeito: desempenho no tráfego
Guenther Steiner, chefe da Haas, avaliou que a equipe sofre muito com instabilidade quando os carros estão no meio do trânsito na pista
A temporada 2023 da Fórmula 1 para a Haas definitivamente não é de se jogar fora. Com quatro equipes bastante à frente das demais e outras duas de orçamentos bem grandes, as vagas na zona de pontuação são bastante escassas, mas, mesmo assim, a equipe natural dos Estados Unidos conseguiu pontuar em três das cinco provas até agora e ocupa o sétimo lugar do Mundial de Construtores. Há, contudo, um forte calcanhar de Aquiles: a maneira como o carro se comporta quando está cercado por outros.
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Segundo o chefe da Haas, Guenther Steiner, há uma instabilidade inerente ao VF-23 quando está no tráfego, algo que não acontece, ao menos não no mesmo grau, com as equipes concorrentes. É neste ponto que a equipe busca melhorar o bólido guiado por Nico Hülkenberg e Kevin Magnussen com atualizações preparados para Ímola.
“Parece estar funcionando: só precisamos encontrar o que fazer para termos mais estabilidade no tráfego e evitar de desgastar tanto os pneus. Nossos pilotos dizem que, no tráfego, os outros carros não sofrem tanto quanto o nosso, então o pessoal do departamento de aerodinâmica vai trabalhar nisso”, afirmou.
“Temos algumas atualizações que estão chegando em Ímola, coisas nas aletas da asa dianteira – não são asas inteiras. E vão continuar a chegar”, garantiu.
Com relação ao GP de Miami, Steiner viu a maior fraqueza da equipe ser reforçada, mas, mesmo assim, saiu com um tento a mais.
“Marca um ponto é muito difícil e, de cinco corridas, marcamos em três, então não é tão ruim assim. No começo [em Miami], estávamos muito bem. Caímos um pouco depois de entrarmos no tráfego e coisas assim, perdemos um pouco de ritmo, e precisamos avaliar para saber do que se trata, mas, no geral, quando classificamos no top-10 conseguimos pontuar. Evidentemente é muito difícil fazer isso quando ninguém abandona”, leu.
“No fim das contas, pontuamos, e é assim que será esse ano: o pouco que der para conseguir, levaremos para casa. Não vamos deixar nada pelo caminho. Por mais que sempre se queira mais, ficamos felizes com o que conseguimos”, apontou.
Um dos momentos que trouxe alegria para Steiner e Haas foi ver o duelo de Magnussen contra Charles Leclerc numa das Ferrari.
“Brigar com Leclerc no começo e coisas como essas são muito boas. Acho que todo mundo gostou daquilo, porque é desse jeito que deve ser. Foi bom. Depois, na segunda metade da corrida, após a briga contra o segundo jogo de pneus de Leclerc, tivemos uma queda de rendimento até que recuperamos os pneus e, a partir daí, o pessoal atrás de Kevin passou a ter pneus mais novos. Mas acho que não houve ameaça real no fim da prova, apesar da preocupação. Um erro e você perde o ponto que está conquistando”, finalizou.
A Fórmula 1 retorna no fim de semana dos dias 19-21 de maio, em Ímola, com o GP da Emília-Romanha.
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