Hamilton e tática certeira colocam Mercedes no rumo da vitória. Desastrada, Ferrari vira própria inimiga
Além de contar com um Lewis Hamilton em estado puro de velocidade, a Mercedes ainda se garante com carro excelente e estratégia afinada. Já a Ferrari vive um dia desastroso e se complica em decisões equivocadas. Resultado: a chance de um embate entre os dois tetracampeões é cada vez menos provável
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— Grande Prêmio (@grandepremio) October 6, 2018
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Que Lewis Hamilton faria a pole-position do GP do Japão não havia qualquer dúvida. A questão era entender a diferença para seus rivais mais próximos, uma vez que ficou a impressão de que a Ferrari poderia fazer mais do que apresentou na sexta-feira de treinos livres, que tomou 0s8 do inglês. Nem isso precisou. O excelente Hamilton usou tudo que o igualmente excelente carro da Mercedes tem para dar. Equilibrado e rápido, o #44 soube driblar as adversidades do tempo em Suzuka, neste sábado (6), para cravar mais uma pole na carreira – a 80ª, para ser preciso. A verdade é que nem a chuva ou as condições mistas do traiçoeiro circuito japonês parariam Lewis hoje.
Hamilton procurou uma volta limpa e sem erros para conseguir 1min27s760. O companheiro Bottas ficou a 0s299. Ambos ainda tentaram uma segunda tentativa de giro cronometrado, mas aí a intempérie impediu qualquer tentativa. Mas a primeira fila já estava garantida e, mais do que isso, a estratégia para a corrida. Mesmo tendo um aproveitamento mais competitivo com os supermacios, a equipe prata decidiu pela segurança. Os dois pilotos vão largar de pneus macios – os mesmos com os quais tomaram parte no Q2 e foram mais velozes que a concorrência.
De fato, o ritmo de corrida dos carros prateados com os compostos amarelos é muito forte, como demonstrado nos treinos livres. A segunda parte da prova será feito com os calçados médios, pneus que a Mercedes conhece bem e tem boa performance. Então, se a previsão se confirmar e a corrida acontecer com pista seca, Hamilton terá nas mãos uma chance de ouro para ter uma nova vitória e se aproximar ainda mais do pentacampeonato.
A mudança no clima, e a chuva que deu as caras no fim do Q2 levaram a Ferrari a sair dos boxes com pneus intermediários na sequência. Em contrapartida, a Mercedes optou por mandar seus pilotos à pista com os supermacios. O asfalto se mostrava mais favorável aos pneus de pista seca, tanto que Vettel avisou, via rádio, que estava a caminho dos boxes para colocar os slicks para tentar a pole. Outro erro evidente da escuderia italiana em termos de estratégia.
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