Hamilton fala em “benção” e revela que não teria como segurar Vettel nas voltas finais na Hungria

Em uma prova de domínio, Lewis Hamilton declarou que não foi tão fácil assim se manter à frente no GP da Hungria e que poderia ter tido a presença de Sebastian Vettel na luta pela primeira posição se Valtteri Bottas não estivesse entre os dois

Lewis Hamilton saiu vitorioso de mais um GP na temporada de 2018. A última prova antes da pausa de verão, na Hungria, permitiu que o inglês entrasse de férias na liderança, mas não sem ter lutado o que podia neste domingo. Na briga direta com Sebastian Vettel – que foi segundo colocado em Hungaroring – cada ação de pista ou é estrategicamente calculada ou é creditada à sorte, e foi dessa última que o piloto da Mercedes disse ter se valido para sustentar o ritmo forte da Ferrari #5.
 
Hamilton liderou a maior parte da corrida, assegurando logo na largada sua posição e se mantendo à frente para os 25 pontos. A estratégia de corrida – troca para os pneus macios e a guarda de Valtteri Bottas na segunda posição – também se mostrou eficiente e o fator sorte ficou por conta da parada demorada de Vettel nos boxes, que forçou o piloto a voltar em terceiro, atrás do finlandês.
 
Para o #44, teria sido difícil segurar o alemão se o pit-stop tivesse sido eficiente.
 
“Se ele tivesse saído à frente de Valtteri, teria sido muito, muito difícil. Ele provavelmente teria chegado faltando cinco voltas para acabar a corrida”, afirmou.
Lewis Hamilton terminou a primeira metade da temporada na liderança do Campeonato (Foto: Mercedes)
Apesar da liderança, Hamilton considerou que a pista de Hungaroring não foi tão generosa com ele quanto costumava ser. Com uma performance que não julgou ideal para a prova, o inglês afirmou, ainda, que Bottas seria mais rápido todo o fim de semana, mesmo que as condições de chuva não aparecessem no circuito.
 
“Bom, para uma pista que normalmente é boa para mim e que funciona tão bem, não foi realmente a mais forte nos últimos dois anos, neste ano e no ano passado. Mesmo neste fim de semana, se fosse seco, Valtteri tinha sido mais rápido do que eu durante todo o final de semana. Estava lutando com a configuração e a sensação com esses pneus. O ritmo de corrida foi mais ou menos”, acrescentou. 
 
O piloto também ressaltou a força da Ferrari, especialmente de Vettel, no circuito e a maneira com que estavam fazendo a prova em Budapeste. Hamilton acredita em um dos GPs onde a rivalidade estava mais apertada nos resultados e no que a pista poderia ainda trazer de vantagem ao longo das voltas, e que provavelmente não teria como segurar o alemão caso ele realmente ameaçasse a primeira colocação.
 
“A Ferrari era mais rápida no ritmo, mas, como Valtteri mencionou, o posicionamento é realmente muito importante aqui. Essa é a terceira pista mais difícil no calendário a ser superada. Então, acho que isso é realmente, como eu disse, é uma grande bênção. Isso significará que provavelmente foi uma disputa acirrada entre nós, mas passar por esse período será fundamental, sem ultrapassar os limites de temperatura que enfrentamos. Foi perto. Eu não posso te dizer o que iria acontecer. Só tínhamos baixar a cabeça e continuar tentando nos afastar”, encerrou.
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