Hamilton se reúne com Mercedes para entender problemas com pneus ultramacios. E prevê GP do Canadá difícil

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Lewis Hamilton ainda não se entendeu com os pneus ultramacios em 2017. Desde o começo da temporada, na Austrália, o britânico não conseguiu encontrar o melhor rendimento do composto mais macio disponibilizado pela Pirelli, e o cenário se repetiu também nos GPs da Rússia e de Mônaco. Em Sóchi, Hamilton esteve irreconhecível num circuito em que dominou em 2014 e 2015 e ficou apenas em quarto. No último fim de semana, em Monte Carlo, o tricampeão sequer foi ao Q3 na classificação e cruzou a linha de chegada só em sétimo. Chefe da Mercedes, Toto Wolff vê um "mistério italiano" no fato de a Ferrari não ter enfrentado problemas com os ultramacios.

 

Sem conseguir tirar o melhor proveito dos ultramacios, Hamilton já vê a diferença para Sebastian Vettel chegar a 25 pontos após seis corridas. Curioso é que Valtteri Bottas, companheiro de equipe de Lewis, nem de longe enfrentou os problemas do britânico. O finlandês venceu o GP da Rússia e terminou em quarto o GP de Mônaco depois de ter feito uma classificação bem melhor e ter ficado a apenas 0s002 de partir da primeira fila.

 

Hamilton se reúne com a direção técnica da Mercedes nesta quinta-feira (1) na sede da equipe em Brackley para estudar o que tem acontecido de errado especificamente no acerto do seu carro com os pneus ultramacios. Lewis sabe bem que precisa encontrar logo a solução, já que no próximo GP da temporada, no Canadá, vai ter novamente de fazer uso dos pneus ‘roxos’.

“É só o ultramacio que tem sido um problema, então isso é realmente o que tenho de tentar entender com a equipe nesta semana. Há tantas coisas diferentes que temos de procurar tentar entender por que um carro poderia fazê-lo funcionar e o outro não”, comentou o britânico ainda em Monte Carlo no último domingo, em fala veiculada pelo site ‘F1i.com’.

 

“Seja [num acerto para] várias voltas, seja deixando-o mais dianteiro que traseiro, seja fazendo um carro sair mais de frente ou de traseira, todas essas coisas diferentes, precisamos começar a procurar. Definitivamente, vou prestar mais atenção nisso”, disse Hamilton.

 

Enquanto estuda o que tem acontecido para ter tanto déficit de performance com os ultramacios, Hamilton espera dificuldades em Montreal no próximo fim de semana, ainda que o circuito Gilles Villeneuve seja um dos circuitos preferidos do tricampeão, que já venceu cinco vezes o GP do Canadá. 

 

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“Definitivamente, vai ser difícil. Assim que chegarmos à melhor forma com esse ultramacio, acho que isso vai nos colocar em posição muito melhor para atacar, e é isso o que precisamos. Montreal foi um bom lugar para mim no ano passado, e pretendo que isso continue”, comentou.

 

“Vamos trabalhar muito, muito duro nas próximas duas semanas para garantir que o carro esteja em posição de garantir que vamos estar à frente das Ferrari”, finalizou.

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