Honda admite início “um pouco tardio” no desenvolvimento do motor para F1 2026

A Honda está no relógio. A fabricante japonesa tem acordo amarrado com a Aston Martin para uma parceria direta a partir do ano que vem, deixando o escopo da Red Bull, quando a Fórmula 1 entra numa nova era de carros e motores. Será a primeira vez desde 2014 que a F1 terá novos motores. Mas a data esperada veio com uma admissão: o atraso para começar.

Tetsushi Kakuda, diretor do projeto da Honda na F1, falou abertamente que o desenvolvimento começou mais tarde que o imaginado.

“Estamos mirando a submisso da homologação em fevereiro do ano passado. Começamos um pouco tarde, então queremos forçar até o último momento. É difícil afirmar exatamente qual a porcentagem do progresso que fizemos, mas acredito que alcançamos um estágio considerável”, afirmou.

Kakuda ainda falou um pouco mais da maneira de relacionar os motores turbo com os novos combustíveis exigidos a partir de 2026.

“Com relação a como lidamos com o combustível em alta velocidade, outras questões relacionadas ao combustível também entram em discussão. O ambiente está mudando drasticamente, e as coisas não vão funcionar do mesmo jeito que antes”, pontuou.

“De qualquer maneira, para um motor movido a gasolina, a meta eterna é queimar combustível o mais rapidamente possível. Estamos agora trabalhando, neste ambiente, em algo que tenha efeito semelhante”, finalizou.

Apesar da demora, a Honda já até estabeleceu uma nova filial na Inglaterra, semelhante àquela que há tempos existe nos Estados Unidos, para lidar com a parceria junto à Aston Martin. Antes, chegou a abrir que tinha algumas dificuldades na concepção do projeto.

Com o período de testes coletivos oficialmente encerrado, a próxima atividade da Fórmula 1 é a estreia da temporada, no GP da Austrália. A etapa está programada para acontecer entre os dias 14 e 16 de março, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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