Horner parabeniza Mercedes por trabalho “realmente incrível” em 2014 e assume que não esperava diferença tão grande

O chefe da Red Bull, Christian Horner, elogiou a Mercedes por um trabalho "incrível" feito para ganhar o Mundial de F1 em 2014 e confessou que não esperava a diferença abissal de desempenho entre as duas que se apresentou durante todo o ano. Agora, para 2015, o chefe diz que a Renault precisa se concentrar em cortar o déficit de desempenho entre as duas

O que a Mercedes fez durante a temporada 2014 foi incrível, segundo o chefe da Red Bull, Christian Horner. Após quatro temporadas seguidas de domínio da Red Bull, a mudança para os motores V6 turbo em 2014 trouxe uma alteração na ordem de forças da categoria. A Mercedes tomou a ponta de assalto e ganhou o Mundial de Construtores sem dar chance às adversárias.
 
Segundo Horner, a diferença foi ainda maior do que se esperava. E muito disso porque a Mercedes foi "realmente incrível"; depois, porque a Renault apresentou um modelo de unidade de força que começou a temporada com problemas de desempenho e sem ser confiável.
Horner: trabalho da Mercedes foi "realmente incrível" (Foto: Getty Images)
"Creio que a diferença para a Mercedes foi bem maior que esperávamos que seria. Temíamos que haveria um déficit, mas nem perto da escala que aconteceu. Primeiro, precisamos parabenizar a Mercedes, que fez um trabalho realmente incrível com sua unidade de força", disse.
 
"No pior dos momentos com a Renault não éramos competitivos e nem confiáveis. Mas crédito a eles por resolverem o problema de confiabilidade. Agora, é o déficit de desempenho onde temos de nos focar", seguiu.
 
A Red Bull começou os testes de pré-temporada muito mal, mas se recuperou e ainda venceu três corridas. Apesar do crescimento e da adaptação do trabalho da Renault para ser mais parceira da equipe dos energéticos a partir desse ano que começa, Horner ainda analisa que a montadora francesa gastou menos em estratégia que a rival – e campeã – alemã.
 
"Eu acho que a Mercedes investiu mais estrategicamente do que a Renault. Era algo que sabíamos e empurramos a Renault para isso, mas infelizmente suas mudanças no gerenciamento aconteceram muito tarde para fazer um impacto nesse ano. Com sorte elas terão grande influência nas próximas temporadas", incentivou.
 
"A filosofia de abraçar a Red Bull como o time do trabalho como parceria em oposição a apenas um fornecedor era o que precisava ser mudado, porque a unidade de força precisa ser totalmente integrada", concluiu.
 
No fim das contas, a Red Bull ficou com o segundo lugar no Mundial de Construtores em 2014. Para 2015 a equipe terá Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat como dupla de pilotos, já que Sebastian Vettel é o novo contratado da Ferrari.
AMIGO DA ONÇA
Do agito das pistas à calmaria do Pantanal. A vida de Mário Haberfeld mudou bastante nos últimos anos. Depois de se aposentar relativamente cedo das pistas, aos 32 anos, o agora ex-piloto de 38 se dedica a uma atividade bem diferente daquela que o tornou famoso mundo afora: toca uma ONG que tem como objetivo a preservação das onças-pintadas na região do Pantanal .
 
“Você tem que achar uma outra coisa que gosta de fazer para repor aquilo e gastar a sua energia com esse novo desafio”, conta ao GRANDE PRÊMIO o fundador do Projeto Onçafari, que tem sua base no Refúgio Ecológico Caiman, em Miranda (MS).

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

 PEGO NO FLAGRA
O francês Franck Montagny, que começou a temporada inaugural da F-E defendendo a equipe Andretti, foi pego no exame antidoping após a etapa da Malásia e está suspenso preventivamente das pistas até ser julgado pela FIA. O piloto foi flagrado com um derivado de cocaína no organismo. A revelação foi feita pelo próprio em coluna no jornal francês 'L'Equipe'. Montagny assumiu o erro e revelou que, ao ser chamado pelo fiscal da agência antidoping após a corrida nas ruas de Putrajaya sabia que estava em uma situação delicada.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

MELHORES DO ANO
 
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.