D’Ambrosio explica “sonho” na Ferrari e vê Hamilton “extremamente motivado”
Ex-Mercedes, Jérôme D'Ambrosio falou como tem sido o processo de adaptação a um novo país e explicou como funciona a rotina dele ao lado de Frédéric Vasseur na Ferrari
Novo braço direito de Frédéric Vasseur na Ferrari, Jérôme D’Ambrosio falou sobre como foi a adaptação à Itália e explicou de que forma vai funcionar a dinâmica entre ele e o chefe do time de Maranello ao longo da temporada 2025 da Fórmula 1. Como não poderia ser diferente, o belga ainda comentou a chegada de Lewis Hamilton e a maneira como o heptacampeão influenciou as pessoas na fábrica.
Após atuar como substituto de Toto Wolff no comando da Mercedes quando necessário, o ex-piloto aproveitou a barca liderada por Loïc Serra, atualmente no setor de engenharia de desempenho de chassi, e se mudou para a escuderia italiana em maio de 2024. Agora, além de trabalhar como chefe adjunto, também se tornou responsável por gerenciar o programa de desenvolvimento de jovens pilotos.
“Aqui na Itália, já me sinto em casa. Um sonho realizado”, disse em entrevista ao portal AutoRacer. “Esta é uma terra com muita paixão pelo automobilismo. Além disso, minha filha agora só usa roupas da Ferrari. Então estou feliz!”, continuou D’Ambrosio, antes de explicar como vai ser a programação ao lado de Vasseur nas atividades de chefia da equipe.
“Vou acompanhar pessoalmente cerca de 18 corridas, então estarei no circuito com frequência, mas a ideia ainda é ser complementar ao Fred. Tudo está funcionando muito bem até agora, encontramo-nos mais de 20 vezes por dia e não acho que mudaremos nossa abordagem. No circuito, a mesma coisa se aplica. Um chefe de equipe tem muitas tarefas, então será importante nos dividir, começando pelos compromissos com a imprensa até as entrevistas com os pilotos”, declarou.
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Na sequência, o belga foi questionado sobre as principais diferenças entre trabalhar em Maranello e em Brackley, sede da fábrica da Mercedes, na Inglaterra. Embora tenha dito que cada lugar possui uma particularidade, deixou claro que o apoio dos tifosi torna a atmosfera em algo especial.
“Cada equipe é diferente, e aqui é tão diferente da Inglaterra, em todas as áreas. Basta olhar para a paixão dos torcedores, um aspecto único na Ferrari. E digo isso de forma positiva”, bradou. “Resumindo, há um país inteiro que impulsiona o time, e isso é uma ajuda importante para nós”, declarou D’Ambrosio, que concluiu falando sobre Hamilton.
“Lewis está extremamente motivado por fazer parte da nossa equipe, bem como pelo novo desafio com a Ferrari. Acredito que esse seja o aspecto mais importante. Não gosto de fazer comparações com outras equipes, mas acho que vê-lo tão entusiasmado ao apertar a mão de todos os 1.500 funcionários da fábrica em seu primeiro dia diz muito”, lembrou.
“Quanto ao meu papel, ele não precisou de muita ajuda para entrar na equipe e conhecer o pessoal. Obviamente, chegou acompanhado de algumas pessoas próximas a ele, parte da sua equipe, com as quais eu já tinha lidado. Mas, de maneira geral, todos aqui já o admiram muito”, encerrou.
A Fórmula 1 se aproxima da volta às pistas. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.

