Magnussen lamenta acidente com Bottas, mas se diz grato em despedida da F1: “Foi um privilégio”
Kevin Magnussen se despediu da F1 neste domingo terminando a corrida na última colocação, após ser atingido por Valtteri Bottas. Contudo, o dinamarquês elogiou a jornada com a Haas e agradeceu por ter feito parte da categoria durante 10 anos
Kevin Magnussen se despediu da Haas e da Fórmula 1 com um modesto 16º neste domingo (8), em Abu Dhabi, pela falta de sorte. O dinamarquês fez uma ótima largada, pulando de 14º para sétimo, mas teve a corrida prejudicada depois de ser acertado por Valtteri Bottas, da Sauber, no meio da prova.
Magnussen será substituído por Oliver Bearman no time de Kannapolis na F1 2025, que terá ainda Esteban Ocon como dupla do britânico. Sem vaga, o #20 foi contratado para o programa LMDh da BMW e fará parte do Mundial de Endurance (WEC) e IMSA SportsCar no próximo ano.
“A primeira volta da corrida deu certo, saí de 14º para sétimo. Essa foi a notícia boa da corrida. Tive um pit-stop lento, que estragou minha corrida e, depois do segundo pit-stop, fui atropelado pelo Bottas e então definitivamente acabou”, disse Magnussen.
“Não era assim que eu queria terminar a temporada, mas tentamos. Tentei algo especial na primeira volta e ganhei sete posições. Desde que retornamos, acho que conseguimos dar uma guinada na equipe e colocá-la no caminho certo, especialmente na última metade deste ano, e estou orgulhoso disso”, analisou o piloto.
O dinamarquês classificou como “um privilégio” fazer parte do grid da F1 por 10 anos. “Eu era uma criança que sonhava com a Fórmula 1 há 25 anos e consegui passar 10 anos no esporte do qual eu sonhava desesperadamente em fazer parte. Foi um privilégio”, agradeceu Magnussen.
A Fórmula 1 retorna já semana que vem, com os testes de jovens pilotos e de pneus da Pirelli, também em Abu Dhabi.
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