Laboratório, plataforma de marketing e apoio a brasileiros: por que seguir na F1 é importante para Petrobras

Reconhecida pela sua excelência, a Petrobras tem um histórico vitorioso no automobilismo brasileiro, tanto em termos de apoio à carreira de pilotos como também no fornecimento de combustível e lubrificantes para a F1. Sua presença no Mundial é fundamental para o desenvolvimento de novas tecnologias e também para ajudar a abrir portas para muitos talentos do esporte

 
 
É o terceiro ciclo de envolvimento da Petrobras na F1. O primeiro — e mais duradouro — aconteceu entre 1998 e 2008, quando a petrolífera brasileira foi a fornecedora oficial da Williams, equipe que ainda vivia seus tempos de glória e alcançou vitórias, à época, com Juan Pablo Montoya e Ralf Schumacher. Tempos em que a gasolina nacional era reconhecida como uma das melhores do grid.
A Petrobras é parceira técnica para fornecimento de combustíveis e lubrificantes para a McLaren (Foto: McLaren)

A empresa também chegou a fornecer lubrificantes para Jordan durante dois anos. Entre 2014 e 2016, a Petrobras voltou ao grid, mas apenas como patrocinadora, estampando sua marca nos carros da Williams, que contava com Felipe Massa como um dos pilotos. Estava previsto o fornecimento de combustíveis, mas, depois de dois anos e meio, a parceria técnica não engrenou.

 
No seu primeiro período na F1, a Petrobras tinha um alcance muito além do Mundial e contava com uma equipe própria na antiga F3000, a antecessora do que hoje é a Fórmula 2, sendo determinante no desenvolvimento das carreiras de pilotos como Max Wilson, Antonio Pizzonia, Bruno Junqueira, Ricardo Sperafico e Jaime Melo Jr. Pizzonia, inclusive, chegou a fazer parte do grid da F1 como piloto da Jaguar e, em algumas provas, com a outrora poderosa Williams.
 
Além de ter a chance de fomentar o esporte com o apoio a pilotos brasileiros, a Petrobras aproveitou bem a oportunidade de fazer parte do ápice da tecnologia de combustíveis e lubrificantes. Assim como a concorrência é duríssima entre os competidores e entre as equipes, as principais petrolíferas do mundo também lutam pelo protagonismo na F1: Shell, Exxon Mobil, Elf/Total, Esso, BP/Castrol.
A Petrobras tem um histórico de sucesso como fornecedora de combustíveis na F1 (Foto: Getty Images)

Em meio a outras tantas gigantes petrolíferas, a Petrobras se destacou com uma gasolina de alta performance e excelência, concebida no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento. O produto tornou-se elemento importante para levar a Williams às vitórias em meados dos anos 2000, além de servir como base para a gasolina de alta octanagem Podium, que se notabilizou como referência no mercado brasileiro.

 
Fazer parte de um esporte tão grandioso como é a F1 como patrocinadora representa a chance de estampar sua marca para bilhões de pessoas ao redor do mundo. No ano passado, por exemplo, o Mundial registrou crescimento nos índices de audiência pelo segundo ano consecutivo. 
 
De acordo com o Liberty Media, 490,2 milhões de espectadores únicos assistiram às corridas no ano passado, um aumento de 10% em relação a 2017. Quando se trata de um público acumulado, o número é ainda maior: 1,7 bilhão de pessoas. 
Perto da F1, Sergio Sette Câmara tem a função de piloto de desenvolvimento da McLaren (Foto: McLaren)

E mesmo sem ter um piloto no grid do Mundial de forma integral ao longo da temporada — o que aconteceu pela primeira vez desde 1969 —, o Brasil liderou a audiência mundial da F1 pela TV, com um público total de 115 milhões de pessoas, além de todo o engajamento em plataformas nas mídias sociais, como Twitter, Facebook, Instagram e YouTube. Ou seja: estampar sua marca na F1 é garantia de um bom retorno de mídia.

 
Graças à Petrobras, o Brasil volta a ter um piloto vinculado a uma grande equipe da F1. Hoje, Sergio Sette Câmara, jovem mineiro de 20 anos, tem a chance de se desenvolver em meio a um time que levou nomes como Ayrton Senna e Lewis Hamilton ao estrelato e trabalha, paralelamente com sua carreira na F2, para ter a oportunidade de voltar a colocar a bandeira verde e amarela no topo do esporte a motor mundial.
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