Stroll vê Alonso sempre com “pilotagem classe A” e lamenta: “Tive algumas classe C”
Lance Stroll reconheceu que Fernando Alonso teve pilotagem classe A ao longo da F1 2023, mas se sente orgulhoso por ter aproveitado o bom carro da Aston Martin e também melhorado
A chegada de Fernando Alonso à Aston Martin fez Lance Stroll se questionar bastante. O piloto canadense sentiu a diferença de desempenho no início do ano, quando o espanhol chegou a seis pódios em oito corridas. Ainda assim, consegue pesar na balança suas boas provas e a melhora de desempenho nesta temporada.
“Sei que houve muitas corridas em que senti que tirei o máximo proveito do carro, e ele foi um pouco mais rápido, e é assim que as coisas são. E outras vezes em que eu realmente guiei bem e estive na frente dele algumas vezes. Então, sim, estou orgulhoso disso. Mas, com certeza, ele esteve em um nível muito alto ao longo do ano, cometeu nenhum erro, e você tem de dar crédito a ele por isso, porque ele está pilotando em um nível extremamente alto e realmente tirando o máximo proveito do carro toda semana”, colocou Stroll em entrevista ao Motor Sport.
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“Ele entregou aquele tipo de desempenho classe A toda semana. Tive algumas poucas classe A, mas também tive algumas classe C e tem sido um um pouco mais desafiador. Mas ainda faltam muitas corridas”, seguiu.
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A equipe britânica saltou do meio do grid para ser uma das ponteiras em 2023. É verdade que a Red Bull esteve distante em todos os momentos, mas a Aston Martin conseguiu assumir o posto de segunda força por um período do ano.
O desempenho de Stroll também é algo que precisa ser destacado. Após 12 corridas em 2022, era lanterna do Mundial de Pilotos com quatro pontos. Em 2023, é nono colocado com 47 tentos.
“Estou mais focado nas minhas próprias coisas, não estou realmente ouvindo muito esse barulho do lado de fora, porque é a F1. Quando você tem um dia ruim, sempre haverá uma razão para isso. Quando você tem um dia bom, é normal. Acho que muito da F1 é assim, ou pelo menos é minha experiência com ela ao longo dos anos”, acrescentou.
Uma temporada positiva, mas que não começou da melhor maneira: Lance sofreu um acidente de bicicleta e acabou fraturando os punhos. Felipe Drugovich foi o substituto nos testes de pré-temporada, enquanto o piloto titular, mesmo sem estar 100%, retornou à F1 para o GP do Bahrein, primeira prova do ano.
“Imediatamente, assim que caí de bicicleta, pensei: ‘foda-se, sim, estou indo para o Bahrein’. Sabia que isso ia acontecer. Sabia que tínhamos um carro rápido. E não queria deixar outra pessoa guiá-lo. Com toda a honestidade, fiquei feliz por estar no carro, mas houve coisas que não fiz no teste – não consegui fazer nenhuma simulação de corrida no teste”, admitiu ele.
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