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O primeiro ano completo do Liberty Media nas rédeas da F1 termina com muitas ideias expostas, algumas propostas e nenhuma unanimidade. Foi o que deixou claro mais uma vez o tricampeão mundial e presidente não-executivo da Mercedes, Niki Lauda, expôs todas as preocupações sobre o futuro da F1. E o diretor-executivo da Mercedes, Toto Wolff, corroborou as declarações em entrevista acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO.
"Estou preocupado. Era OK que os novos donos americanos precisassem de tempo para entender o que a F1 é, mas esse tempo está quase expirando e o que eles pensam para o futuro me preocupa", disse. "A FIA, Chase Carey e Ross Brawn repetem que precisamos nivelar o desempenho, mas o DNA da F1 vai numa direção oposta a isso", seguiu.
Toto Wolff e Niki Lauda vão estar à frente da Mercedes pelo menos até 2020 (Foto: Getty Images)
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"Você é um tolo se acha que fazer com que haja um vencedor a cada corrida é o que a F1 precisa para se tornar mais atrativa. A F1 é competição. Desenvolver carros é uma das fundações importantes, assim como a coragem dos pilotos", apontou. "Em vez disso [o Liberty] quer penalizar as melhores equipes e proteger os pilotos como se fossem bebês – com a introdução do Halo, por exemplo", seguiu.
No que diz respeito ao desejo do Liberty de criar um teto orçamentário, Lauda até concordou. Mesmo assim, embutiu uma crítica: até aqui, só viu conversa por parte do Liberty e nenhum plano apresentado.
"Sim, tenho certeza que encontraremos um meio termo satisfatório, mas o coração do problema é outro. Enquanto o custo cresce por volta de € 70 milhões por ano, a receita diminui. Para onde vamos? Deveria haver ideias para gerar mais dinheiro, mas eu não as vejo", seguiu.
"Ouvi Sean Bratches dizer que gostaria de ver os pilotos sendo acompanhados por crianças para o grid. Imitar o futebol é ter boas ideias? A F1 precisa de um projeto mais amplo. Um exemplo: o teto orçamentário. É lógico e correto, mas precisa de um plano de três anos para ser efetuado. O que fazemos com nossos empregados? Demitimos todo mundo e jogamos na sarjeta? Por enquanto, o Liberty apenas anunciou, mas não explicou nada", encerrou.
Niki Lauda e Toto Wolff (Foto: Mercedes)
Aos veículos de imprensa internacional presentes em Interlagos, inclusive o GRANDE PRÊMIO, Wolff deu suporte ao que disse Lauda ainda que de forma bem contida.
"Creio que temos uma coisa em comum: nós, a FIA e o Liberty que queremos que a F1 vá bem. É uma plataforma que Bernie inventou e que funciona há quase 70 anos. Temos responsabilidade de fazer com que continue excepcional e até melhore. Por isso que temos essa diferença de opinião, o que é claro, e agora precisamos achar um denominador comum nessas questões", falou.
O que fica claro é que, neste momento, a detentora dos direitos comerciais da categoria e a equipe mais vencedora da F1 estão em rota de colisão.
GERAÇÃO PRIVILEGIADA
F1 TEM ÓTIMA CLASSE EM 2017. E É BOM DEMAIS VÊ-LA EM AÇÃO
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