Lewis Hamilton foi eliminado no Q1 do GP da Arábia Saudita. Neste sábado (26), o que era impensável aconteceu, com o heptacampeão ficando de fora da segunda fase da classificação com sua Mercedes. Lewis não encontrou ritmo em nenhuma de suas voltas rápidas, acabou em 16º na sessão e tomou quase 1s5 do líder Carlos Sainz.
No fim, Hamilton acabou tomando 0s6 do companheiro. George Russell ficou em quarto, só atrás das Ferrari e de Max Verstappen e, naturalmente, vai disputar o Q2 em Jedá. Ao menos no rádio, Lewis não se queixou de qualquer problema específico no carro.
A queda de Lewis no Q1 representa o fim de uma sequência de mais de 4 anos de invencibilidade do inglês. A última vez que Lewis havia sido eliminado de forma tão precoce tinha sido no GP do Brasil de 2017, quando o inglês bateu sozinho.
Pensando em desempenho puro, ritmo de classificação, é o pior resultado do inglês desde o GP da Inglaterra de 2009, quando também caiu no Q1, em 19º, de McLaren, sem que tenha batido ou tido interferência de chuva ou coisa do tipo. Na Malásia, em 2010, saiu de 20º, mas por um erro estratégico da McLaren na chuva.
As demais piores posições recentes de Hamilton, como Alemanha e Hungria em 2014 ou China e Bélgica em 2016 vieram a partir de punições, ou seja, nada tiveram a ver com o ritmo puro de sua Mercedes. É, portanto, o pior desempenho puro de Lewis na Era Híbrida em classificações e o pior em 13 anos.
Mais cedo, a Mercedes já estava flertando com o desastre. Hamilton e Russell ficaram de fora do top-10 e tiveram, com o time, o pior TL3 dos prateados na Era Híbrida.
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