Hamilton exalta e diz que pode aprender com Russell em 2022: “Só quero vencer”

Lewis Hamilton está animado para o novo regulamento de 2022 na Fórmula 1 e diz não ter problemas em aprender com o "rápido" George Russell

Muito se questiona sobre como vai ser a relação de Lewis Hamilton com George Russell, seu compatriota e companheiro de equipe na Mercedes em 2022. O heptacampeão, no entanto, acredita que vai ser uma parceria harmoniosa. Em entrevista à Sky Sports Italia, ele revelou que não vê problemas em aprender com Russell, ainda que ele seja 13 anos mais jovem, e vice-versa.

“Acredito que meu espírito pode ajudar a equipe a progredir, porque sei o que preciso do carro e para onde o meu desempenho deve ir. Espero ser importante nesse sentido e fazer parte do crescimento do Russell, que estará ao meu lado. Ele já é muito rápido, mas com certeza vai aprender comigo porque estou na F1 há muito tempo. E eu também posso aprender com ele. Nada me impede de aprender com alguém mais jovem. Não tenho medo, só quero vencer. Acredito que a medida que envelhecemos temos que trabalhar mais no corpo, temos que treinar mais. Quando você é jovem, você precisa de menos”, disse Hamilton.

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Lewis Hamilton diz que pode aprender com George Russell (Foto: Lewis Hamilton/Twitter)

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Em 2022, os novos carros e o inédito regulamento têm como objetivo principal ajudar os pilotos a ultrapassarem com mais facilidade. E, com contrato com a Mercedes até 2023, Lewis Hamilton afirma que é um dos motivos por querer ficar na Fórmula 1 por mais um tempo.

“No ano que vem, o desempenho dos carros provavelmente será mais próximo. As corridas serão mais intensas, então as habilidades de pilotagem podem ter muito peso. E é por isso que quero continuar na F1, porque realmente será uma oportunidade de mostrar minhas habilidades. No nosso esporte não é assim tão simples, às vezes há oportunidade de ultrapassagens, mas não tantas. É por isso que estou animado”, acrescentou.

Indo ao encontro do comentário do dono do carro #44, Russell já declarou que espera por um clima amistoso na Mercedes. Para ele, a relação entre os dois também será harmoniosa e o objetivo é manter o foco no desenvolvimento do carro e equipe.

“A Mercedes teve uma experiência clara do que é ter uma fraca dinâmica dentro da equipe. Eles deixaram absolutamente claro que não querem repetir isso”, frisou Russell. “Também não quero conflitos. Acho que é importante, como companheiros de equipe, trabalhar juntos para impulsionar a equipe e, no próximo ano, é um novo carro, novo regulamento, então não há garantias de quem terá o carro mais rápido”, explicou.

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