Hamilton se vê conectado à F1 no futuro e promete ser “positivo para pilotos no grid”

Lewis Hamilton abriu o jogo sobre o que espera fazer quando se aposentar da Fórmula 1. O heptacampeão mundial, em entrevista ao ViaPlay, podcast do ex-companheiro de McLaren, Heikki Kovalainen, falou de metas e objetivos para os próximos anos.

Nesta 16ª temporada, Hamilton passou apuros incomuns para quem se acostumou a disputar títulos. Sexto colocado com 146 pontos, o segundo piloto mais velho do grid, atrás apenas de Fernando Alonso, o britânico tem consciência de que não vai permanecer no esporte por muito tempo.

Por isso, Lewis se vê ligado à F1 para sempre, porém, sem ser um aposentado com espírito negativo. “Estarei conectado, assistindo. Quero ser alguém positivo para quem estiver no grid, sejam bons ou ruins, porque sabemos como é difícil começar, temos dias legais e dias que não, como as críticas podem ser danosas sobre você. Não quero isso”.

Fora das pistas, o futuro de Hamilton segue cada vez mais pavimentado. Além de estar envolvido com moda, o piloto já gravou alguns singles, lançou instituições de caridade, fundações, abriu uma hamburgueria vegana, é dono da X44, equipe da Extreme E e, recentemente, foi anunciado como um dos sócios do Denver Broncos, na NFL.

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“Tento utilizar meu tempo livre para estar conectado à tudo que me envolvi nos últimos tempos. Sou muito curioso também, faço muitas perguntas. Recentemente, estive com um especialista que abriu uma empresa de painéis solares no Vale do Silício e fiquei encantado como ele fez aquilo”, disse Lewis.

O foco no futuro do planeta também está na pauta de Hamilton para os próximos anos. O britânico quer se manter ativo naquilo em que acredita e tenta, na medida do possível, seguir na linha de frente para ajudar a melhorar a vida das pessoas.

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“Trabalho em muitos projetos diferentes, tenho um staff grande que venho construindo nos últimos cinco anos que me traz ideias e projetos pelos quais eu sou genuinamente apaixonado”, analisou.

O mundo do empreendedorismo é, de fato, o futuro do piloto da Mercedes, porém, pondera tirar o pé depois que os negócios se consolidarem. “Muitas pessoas se dizem empreendedoras e eu acredito que seja uma delas, afinal, tenho negócios em diferentes setores em andamento. Mas quero depois poder me concentrar em um, no máximo dois deles, para o futuro”, concluiu.

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