Lawson admite que “ficha não caiu” por vaga ao lado de Verstappen na Red Bull
Liam Lawson relatou qual foi o momento mais difícil durante longa espera por uma oportunidade na Fórmula 1 e tratou a vaga ao lado de Max Verstappen a partir de 2025 como algo "surreal"
Depois de muito esperar pela oportunidade de ocupar uma vaga de maneira integral na Fórmula 1, Liam Lawson foi finalmente escolhido pela Red Bull para ocupar a posição deixada por Sergio Pérez ao lado de Max Verstappen a partir da temporada 2025. O neozelandês, obviamente, comemorou a conquista como sendo algo “surreal”, mas deixou claro que nada foi fácil ao longo de sua trajetória no automobilismo.
Membro do programa de desenvolvimento de pilotos dos taurinos desde 2019, o jovem de 22 anos passou pela Fórmula 3 e Fórmula 2 antes de assumir o posto de reserva da então AlphaTauri em 2023. Naquele mesmo ano, recebeu a oportunidade de competir em cinco corridas após Daniel Ricciardo fraturar a mão esquerda durante os treinos livres do GP dos Países Baixos. Apesar do bom desempenho, a escuderia de Milton Keynes optou por deixá-lo de fora no ano seguinte.
O desempenho ruim do australiano em 2024, porém, trouxe uma nova oportunidade para Lawson. Ao assumir o carro da Racing Bulls (antiga RB) do GP dos Estados Unidos em diante, conseguiu convencer Christian Horner e Helmut Marko de que seria uma melhor escolha para a equipe principal do que Yuki Tsunoda, que também sonhava com a promoção. Embora tenha finalmente alcançado o objetivo, o #30 disse que o longo período de espera não foi nada fácil.
“A posição de piloto reserva antes de chegar à F1 sempre foi difícil, mas não era tão difícil porque eu não sabia o que era estar na F1. Eu assistia às sessões, observava os caras entrando no carro, conversando com os engenheiros, indo para o grid e fazendo as voltas de aquecimento”, começou em entrevista à revista Speedcafe. “Sempre imaginei como seria ser um piloto de F1, e então tive a chance de correr em Zandvoort, completei aquelas cinco corridas e tive de dar um passo para trás”, lembrou.
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“Dar um passo para trás e ficar apenas observando foi muito difícil. Eu sabia de tudo. Sabia como era. Tudo ao que estava assistindo, eu tinha estado lá, tinha feito, experimentado e sabia como era. Foi muito, muito difícil, sinceramente, como piloto, ver aquilo — sem saber se teria essa chance novamente. Essa foi a parte mais difícil”, avaliou Lawson.
Promovido para ocupar a posição de companheiro de equipe de Verstappen em 2025 — uma das mais cobiçadas do grid —, Liam tratou a oportunidade como algo “surreal” e admitiu que ainda é difícil acreditar que chegou ao lugar que tanto sonhou durante toda a carreira.
“É surreal. Venho aqui para a fábrica principal há seis anos, como um membro do programa, entrando na fábrica, olhando os troféus, trabalhando com a equipe, sempre imaginando como seria ser um piloto principal deste time. É muito surreal. Honestamente, quando penso nisso agora, a ficha ainda não caiu. Estou muito animado”, encerrou.
A Fórmula 1 está oficialmente de férias. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, entre os dias 14 e 16 de março.
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